Um criminoso foi preso nesta quarta-feira (19), em Cuiabá, por armazenar e compartilhar material de exploração sexual infantil. A prisão foi efetuada no âmbito da quinta fase da Operação Infância Maculada, deflagrada pela Polícia Federal.

A força-tarefa tem como objetivo combater o compartilhamento e o armazenamento de imagens e vídeos contendo exploração sexual de crianças e adolescentes.

De acordo com a assessoria da PF, as forças cumpriam um mandado de busca e apreensão expedido pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, com o objetivo de obter elementos que auxiliem na instrução da investigação em andamento.

As investigações apontam que o suspeito armazenou em nuvem, ao menos, 1.154 imagens contendo material de abuso sexual infantil, que também eram compartilhadas em grupos de redes sociais.

O investigado foi preso em flagrante e poderá responder por armazenamento/compartilhamento e/ou venda desses arquivos.

DO REPÓRTERMT

Um homem identificado como Adriano Evangelista Ferreira de Oliveira, 37 anos, foi morto a tiros em uma fazenda, em Pontes e Lacerda (a 443 km de Cuiabá). Ele foi assassinado pelo gerente da fazenda depois de tentar estuprar uma mulher.

Segundo a Polícia Civil, Adriano havia bebido durante o dia e estava assediando uma mulher. Em determinado momento, Adriano tentou invadir a casa da mulher, que fica dentro da propriedade rural.

O gerente da fazenda foi até o local para impedir Adriano. Nesse momento, ele partiu para cima do gerente, que estava armado com uma espingarda e disparou. Adriano não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

A cena do crime foi isolada para realização dos trabalhos da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec). O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).

Caso será investigado pela Polícia Civil.

THIAGO NOVAES
DO REPÓRTER MT

O pequeno Arthur Ramos Nascimento (foto em destaque), de apenas 2 anos, foi vítima de tortura, agressões físicas e abusos enquanto estava sob os cuidados de um casal. O menino não resistiu e morreu no hospital. Os suspeitos, Giselda da Silva Andrade e Antonio Lopes Sever, conhecido como “Frajola”, foram presos nessa terça-feira (18/2), na zona rural de Carnaíba. Na chegada à delegacia, Antonio Lopes foi linchado por populares e morreu antes de chegar ao hospital.

A mãe do menino, Giovana Ramos, se manifestou nas redes sociais para rebater acusações. “Eu errei em confiar nessas almas sebosas. Eu não sabia que isso estava acontecendo”, desabafou.

O crime ocorreu no último domingo (16/2), quando vizinhos notaram que Arthur não se levantava da cama. Ao entrarem na residência do casal, encontraram a criança com cortes pelo corpo e marcas de agressão. A Polícia Militar foi acionada, e o menino chegou a ser levado para um hospital local, mas não resistiu aos ferimentos.

A delegada Joedna Soares, responsável pelo caso, afirmou que Arthur já vinha sendo agredido há algum tempo e que o episódio de domingo foi o ápice da violência. “O corpo foi periciado e estamos aguardando o laudo oficial”, explicou. Segundo a delegada, a mãe da criança não tem envolvimento com o crime. Ela estava em outro estado a trabalho e confiou a guarda temporária do filho ao casal de suspeitos.

Prisão

Após investigações, o casal foi localizado na zona rural de Carnaíba e preso pela Polícia Militar. No entanto, ao chegarem à delegacia de Tabira, uma multidão revoltada cercou o local e retirou Antonio Lopes do carro da polícia.

O suspeito foi levado para o Hospital Municipal Dr. Luiz José da Silva Neto e, posteriormente, transferido para o Hospital Regional de Afogados da Ingazeira, mas não resistiu aos ferimentos. Giselda da Silva Andrade, conseguiu escapar e foi levada para a delegacia, onde prestou depoimento.

A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o linchamento e identificar os responsáveis pelo ataque, além de avaliar a conduta dos policiais envolvidos na escolta do suspeito.

Metrópoles