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Sábado, 05 de outubro de 2024







Vigilantes deixam de fazer segurança em escolas de RO a partir desta quinta

A partir desta quinta-feira (31), as escolas da rede pública estadual não terão mais vigilantes para fazer a segurança interna. O anuncio já havia sido feito em julho deste ano, gerando revolta na categoria, que realizou diversos protestos em todo o estado. A medida, de acordo com o governo, visa cortas gastos para atender as reivindicações dos servidores da educação feitas durante a última greve. De acordo com o sindicato da categoria, pelo menos 2,5 mil servidores terceirizados serão dispensados. Cada escola estadual contava com pelo menos um vigia.

O secretário de Educação, Emerson Castro, explica que, com a vigilância particular, o estado gasta mais de R$ 40 milhões por ano, o que corresponde a 6% do orçamento da pasta. A alternativa, segundo ele, será a instalação de câmeras de segurança em todas as escolas. “As câmeras já foram adiquiridas pelas escolas e agora estamos fazendo um licitação para o monitoramento, a garantia da instalação já está acontecendo. Espero para este mês de novembro que todas as câmeras estejam funcionando”, afirma Castro.

O sindicato da categoria diz que 2,5 mil vigilantes vão ficar desempregados. Para o vice-presidente, Paulo Verinaldo, as câmeras seriam apoio ao trabalho dos vigilantes. “Será que uma câmera vai dar segurança de um bandido entrar em uma escola? Ela vai filmar, mas não vai evitar. Tendo uma pessoa ali tudo fica mais difícil”, defende Verinaldo.

O sindicato afirma que está entrando com uma ação cautelar na Justiça pedindo as indenizações, como vale alimentação e multa do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Eles alegam que o governo ainda não repassou R$ 7,8 milhões às três empresas, mas o governo diz que todas as dívidas já foram sanadas.

A preocupação de Raimundo Almeida é com a segurança. Ele é líder comunitário do Bairro Floresta, mas fala como pai que tem três filhos que estudam em escolas públicas. “O que nós queremos é segurança, guardas, porque eles têm autonomia, câmera ninguém respeita. Se alguém quebra ela, acabou”, diz Almeida.

O governo do estado informou que vai intensificar a ronda de viaturas da Polícia Militar em frente às escolas públicas.


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