No início da manhã do dia 1º de maio, a polícia prendeu uma mulher que andava nua na rua, na cidade de Kharkiv, na Ucrânia, com uma faca em uma mão e um saco plástico contendo a cabeça decepada de sua filha adolescente na outra.
Uma amiga íntima da mãe disse que a mulher detida, T. P., 38, “moveria uma montanha” por sua única filha, K., de 13 anos.
Testemunhas dizem que ela ameaçou a polícia com uma faca.
Um vídeo que circulou nas redes sociais mostra a mulher nua em uma rua da cidade, enquanto policiais e carros-patrulha a cercavam.
“Me deixe em paz”, diz a mulher.
Outro vídeo a mostra sendo detida em prisão preventiva.
Parecendo confusa e negando sua identidade, ela diz aos jornalistas: “Eu não quero falar, me deixem em paz”.
Seu irmão, de Podvirki, telefonou para a polícia para informar que havia encontrado o corpo decapitado de sua sobrinha em uma casa que eles dividiam. O tio disse que ela tinha um emprego como faxineira e, embora a família fosse “pobre”, a menina não era privada socialmente.
Segundo os moradores locais, a família parecia “feliz” e ela era uma “mãe amorosa”. Eles disseram que não houve barulhos estranhos na noite anterior, quando se acredita que Kristina foi morta.
A mulher foi detida pela polícia e, posteriormente, um tribunal a condenou sob custódia, aguardando uma investigação de assassinato.
Uma mulher identificada como a avó adotiva da menina morta não acredita que possa ter decapitado a filha.
“Ela é uma ótima mãe, moveria uma montanha pela filha. Algo deve ter acontecido na casa. Eles devem ter drogado ela ou algo assim, ela não poderia fazer isso”, disse a avó adotiva.
Um vizinho disse que a mãe era “normal”.
“A menina era alegre, boa, ia para a escola. O que posso dizer?”, disse o vizinho.
Uma declaração da polícia dizia que “quando eles chegaram ao local, a polícia encontrou uma cidadã em condições inadequadas. Em uma mão, ela segurava uma faca; na outra, um saco plástico contendo uma cabeça feminina decepada”.
Segundo os relatórios da polícia, foram encontradas 20 facadas no corpo da menina.
A mulher se recusou falar com os policiais.