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Domingo, 06 de outubro de 2024







TRISTEZA PARASITÁRIA DOS BOVINOS

Autores: Eduardo Novais Santos Junior 1  Mabily Tahane Araujo Ruezzene 2  Ricardo Pinheiro Novais 3

Acadêmicos do curso de Medicina Veterinária, Ulbra Campus Ji-Paraná.

É classificado assim o complexo de duas enfermidades que possuem agentes etiológicos diferentes, porém, se manifestam através de sinais clínicos semelhantes, são elas: babesiose e anaplasmose. O objetivo deste trabalho é fazer um estudo sobre a doença em questão. Para isto optou-se pela pesquisa bibliográfica, através da leitura e interpretação de artigos acadêmicos. A babesiose é causada pelo protozoário do gênero Babesia, nas espécies B. bovis e B. bigemina. A anaplasmose é causada por uma Rickettsia do gênero Anaplasma, espécie A. marginale. Essas duas doenças possuem ainda semelhança pois atingem o interior dos eritrócitos e causam sua destruição, levando a uma anemia intensa do hospedeiro. A transmissão da babesiose pode ocorrer biologicamente através de seu vetor, o carrapato, Rhippicephalus (Boophilus) microplus, ou mecanicamente por transfusão sanguínea. O período de incubação pode variar de 7 a 14 dias podendo ser maior ou menor de acordo com a taxa de inoculação e sensibilidade do hospedeiro. A transmissão da anaplasmose também se dá através do carrapato Boophilus microplus, também por mosca ou mosquitos hematófagos, insetos picadores como Tabanídeos (mutuca) e os Stomoxys calcitrans (mosca dos estábulos), com período de incubação de 2 a 4 semanas. Esse complexo de doenças possui alta morbidade e baixa mortalidade, onde a introdução de novos animais infectados no lote ou o aumento inesperado da população de vetores, serão fatores que elevarão a incidência e a taxa de mortalidade. Os sinais clínicos são hipertermia, taquicardia, taquipnéia, anorexia, pelos eriçados, queda dos movimentos ruminais, anemia, icterícia (mais frequente e intensa na anaplasmose), hemoglobinúria (ausente na anaplasmose), apatia, prostração, queda na lactação, incoordenação motora, e alguns sinais nervosos causados, por lesão cerebral, causados pela B. bovis. O diagnóstico é através da epidemiologia, sinais clínicos e necropsia. Para o tratamento, o recomendado é o uso de medicações a base de diminazeno, nos casos de babesiose, já para anaplasmose deve-se fazer o uso de sulfas, antimicrobianos de longo espectro e anti-inflamatórios. Se não houver a possibilidade de fazer a especificação da causa (Babesia ou Anaplasma), fazer a associação destas medicações.

 

Referências:

J.A Saúde Animal. Tristeza Parasitária Bovina. 2017. Disponível em: http://jasaudeanimal.com.br/tristeza-parasitaria-bovina/. Acesso em: 04 de dezembro de 2018.

Rural Pecuária. Bovino: Anaplasmose uma doença silenciosa. 2011. Disponível em: http://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/doenca-bovina/bovino-anaplasmose-uma-doenca-silenciosa.html. Acesso em: 04 de dezembro de 2018

MilkPoint. Tristeza Parasitaria Bovina (TPB): Como identificar e tratar. 2014. Disponível em: https://www.milkpoint.com.br/empresas/novidades-parceiros/tristeza-parasitaria-bovina-tpb-como-identificar-e-tratar-92107n.aspx. Acesso em: 04 de dezembro de 2018

BAZAN, C. T.; CAMARGO, G. O. A.; SANTOS, M. A.; NEVES, M. F. Babesiose Bovina. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária. Ano VI. N. 11. Julho de 2008. Periódico Semestral. Disponível em: <file:///C:/Users/ADM/Downloads/lpFe6asGxGQ87lG_2013-6-14-14-48-4.pdf>. Acesso em: 04 de dezembro de 2018.


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