A capacitação ocorreu no Centro de Formação dos Profissionais da Educação
O 1° Encontro de Escrituração Escolar, intitulado “Classificação e Reclassificação”, promovido pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), por meio do Departamento de Políticas Educacionais (DPE) e da Divisão de Inspeção Escolar Pedagógica (DIEP) atraiu centenas de profissionais da educação, incluindo secretários escolares, agentes de secretaria e unidocentes, que são profissionais que ensinam diversas disciplinas, como ciências, literatura, arte, história, língua portuguesa, geografia, matemática e educação física, que integram o currículo dos anos iniciais do ensino fundamental.
A capacitação ocorreu no Centro de Formação dos Profissionais da Educação e teve como objetivo orientar os participantes sobre o processo de classificação e reclassificação dos alunos da rede municipal de ensino, programado para ocorrer de 24 a 28 de fevereiro. O foco foi a organização da vida escolar, abordando questões como a distorção entre idade e ano de estudo, bem como o avanço de alunos que apresentem superdotação comprovada.
Para o secretário municipal de Educação, Leonardo Leocádio, entender as questões de distorção entre idade e ano de estudo permite que os educadores desenvolvam estratégias inclusivas, que atendam à diversidade das necessidades dos alunos. “Isso é fundamental para garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma educação de qualidade, independentemente de suas particularidades”.
O evento contou com a participação de 200 profissionais, que tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas e compartilhar experiências bem-sucedidas. “Profissionais bem formados são capazes de adaptar o currículo para atender diferentes ritmos de aprendizagem. Isso é especialmente relevante para alunos com superdotação, que podem se beneficiar de desafios adicionais e enriquecimento curricular, evitando o tédio e a desmotivação. Além disso, com a formação adequada, permitimos que nossos educadores identifiquem outras necessidades educacionais especiais, possibilitando intervenções precoces e adequadas que promovam o desenvolvimento integral do aluno”, enfatizou o secretário.
DIREITOS
A formação também foi oportunidade para atualizar sobre legislação educacional, que muitas vezes aborda a inclusão e o atendimento a alunos com superdotação, e é fundamental para que os profissionais possam defender os direitos de seus alunos e trabalhar conforme as diretrizes legais. “A formação sobre a organização da vida escolar é essencial para que os profissionais da educação possam atuar de maneira eficaz. Isso não só beneficia os estudantes, mas também enriquece o ambiente escolar como um todo”, concluiu.