A Receita Federal vai pagar hoje a Restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física relativa ao 3º lote de 2013. Nesse lote, constam também restituições residuais dos exercícios de 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012, cujas declarações estavam retidas em malha fiscal. O dinheiro já está corrigido pela taxa Selic e será creditado na conta bancária do contribuinte. Em todo os Pais, 1,139 milhão de contribuintes vão receber R$ 1,4 bilhão.
No estado de Rondônia, 10.341 contribuintes vão receber a restituição do IR neste lote. Eles terão creditado em suas contas bancárias um montante de R$ 11.501.043,55, o terceiro maior lote da história no estado. Deste valor, R$ 11.071.644,24, se referem ao pagamento de restituições do exercício 2013, R$ 287.133,49 do exercício 2012, R$ 123.804,12, do exercício 2011, R$ 12.391,58 do exercício 2010, R$ 3.883,73 do exercício 2009 e R$ 2.183,39 do exercício de 2008. Em média, cada contribuinte vai receber R$ 1.112,17, informa Raquel Patrício da Silva, Delegada da Receita Federal na Capital.
Para saber se tem restituição liberada nesse lote, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet (http://www.receita.fazenda.gov.br), ou ligar para o Receitafone 146. (Ascom)
Use o dinheiro para quitar dívidas
Com o depósito hoje do dinheiro da restituição do terceiro lote do Imposto de Renda , muitos contribuintes podem estar na dúvida sobre o que fazer com o dinheiro extra. Segundo os economistas da Serasa Experian, o que deve definir esta questão é a atual situação financeira do consumidor.
Quem está superendividado deve priorizar o pagamento das dívidas, em especial as que possuem juros mais altos, como o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito. A restituição também pode ser usada para pagar financiamentos em atraso ou contas que tenham acumulado multas pela falta de pagamento. Segundo os economistas, se ainda sobrar uma parte do dinheiro, ele pode ser utilizado para antecipar o pagamento de parcelas, pedindo ao credor que faça o desconto dos juros.
Especialista alerta
É importante que o consumidor evite utilizar a restituição como entrada para um novo financiamento, para não fazer uma nova dívida que será acumulada mensalmente com as demais, orientam os economistas. Também não é recomendável manter o dinheiro parado na conta bancária, pois os gastos diários e o cheque especial podem acabar absorvendo o valor sem que o consumidor perceba. (AI)
