Em entrevista ao FOLHA DO SUL ON LINE, a educadora disse que, por sugestão de um colega, resolveu transferir o empréstimo consignado que havia feito no Banco do Brasil para o BMG, que oferecia juros menores. Este tipo de empréstimo é feito com o desconto das parcelas na folha salarial.
Segundo a professora, a proposta que lhe foi apresentada previa juros de 0,79% ao mês, bem abaixo do 1,30% que pagava no Banco do Brasil.
Por telefone, ela foi orientada a quitar a dívida no Banco do Brasil com os depósitos que recebia do BMG. Depois de assinar vários contratos enviados e apresentar os comprovantes dos depósitos feitos para saldar o débito anterior, a professora pagou um boleto no valor de R$ 20.723,00.
Após alguns dias, ela constatou que, dos cerca de R$ 97.000,00 que devia no BB, passou para um débito de 96 parcelas de R$ 3.791,00 junto ao BMG. Ou seja: ainda estaria devendo R$ 363.936,00.
Vendo o tamanho do prejuízo, a vítima acionou a polícia e contratou um advogado para lidar com o caso. Os mais de R$ 20 mil referentes ao boleto pago, ela já considera perdidos, pois o valor caiu na conta dos golpistas e não na do BMG. Ela quer apenas devolver o restante e manter sua dívida no Banco do Brasil, como estava antes.
Fonte: Imagem ilustrativa
Autor: Da redação