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Domingo, 06 de outubro de 2024







Prevenção contra o AVC

Aqui no Brasil, segundo o Ministério da Saúde,  a mortalidade pelo popular derrame diminuiu 32% em pessoas com até 70 anos de idade, mas, mesmo assim, em 2010 foram cerca de 33 mil mortes.

Mas um estudo publicado na semana passada pela revista médica “The Lancet” é preocupante. O trabalho identificou que cresce o número de adultos abaixo dos 65 anos atingidos pela doença. Foram analisados dados de 119 países, que revelaram a elevação da incidência na faixa etária entre 20 e 64 anos de 25% do total em 1990 para 31% em 2010, num total superior a 16,9 milhões de casos.

É importante ressaltar aqui, como já fiz em outras ocasiões, que existe prevenção para o AVC. Há adoção de hábitos saudáveis, com alimentação balanceada e exercícios físicos ao longo da vida é o melhor caminho.

Além disso, atenção aos sintomas é fundamental. Um pronto atendimento médico pode evitar danos neurológicos de grande monta. A aplicação de medicamentos antes de quatro horas e meias após a manifestação dos sintomas ajuda a reduzir os riscos de mortalidade.

Alguns sintomas de fácil identificação são a dormência súbita em um lado do corpo, dificuldade de falar, fraqueza nos braços e pernas, dificuldade para enxergar, dor de cabeça muito forte e tontura. Em qualquer desses casos, o recomendado é buscar de imediato o socorro médico, que vai fazer os exames necessários e determinar o tipo de AVC (hemorrágico ou isquêmico) e a área do cérebro atingida. Dessa forma, ministrar o medicamento necessário para diluir o coágulo que provoca a doença ao interromper o fluxo do sangue em uma artéria cerebral.

Quem está perto de uma pessoa e suspeita que ela esteja sofrendo um AVC pode tentar fazer pequenos testes. Por exemplo,  pedir que ela sorria. Se a boca estiver torta, é um sintoma. Na sequencia pedir para que levante os dois braços e ainda prestar atenção se a fala está arrastada. Com a constatação de algum desses sinais, deve-se procurar o médico.

Como outras doenças, alguns fatores tais como  a hipertensão, o diabetes, fumo, álcool, a alta taxa de colesterol e o sedentarismo colaboram com o risco.

Prevenção e atenção são fundamentais. Os números são alarmantes e precisam ser freados. Segundo o estudo, se mantida a atual tendência, o números de mortos  pelo AVC podem dobrar até 2030.

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