O preço médio da gasolina em Rondônia se mantém a R$ 6 por nove semanas em Rondônia, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgada nesta semana.
O levantamento foi feito entre 30 de abril e 6 de maio. O preço médio é calculado com base no que é cobrado dos consumidores tanto na capital Porto Velho quanto nos municípios do interior de Rondônia.
▶️ Gasolina: o combustível segue custando R$ 6, em média, nos postos do estado
- Esse valor médio é cobrado desde o mês de março, após reoneração feita pelo governo federal;
- O preço máximo do combustível encontrado nos postos na semana passada foi de R$ 6,20.
▶️ Diesel: o litro do combustível segue caindo desde fevereiro
- Na semana passada, o valor do diesel caiu de R$ 6,32 para R$ 6,24, na comparação entre a última semana de abril e a primeira semana de maio.
- Já o preço máximo do combustível identificado nos postos foi de R$ 6,98.
▶️ Etanol: na primeira semana de maio, o valor do litro subiu para R$ 4,90
- Segundo a ANP, o valor médio do litro fechou abril custando R$ 4,87, mas chegou a R$ 5,03 na segunda quinzena do mês.
- Mesmo com o pico, o preço seguiu estável para o consumidor rondoniense durante esses 30 dias.
Veja o gráfico do preço médio no estado:
![](https://www.povoemalerta.com.br/midia/2023/05/FireShot-Capture-090-Preco-medio-do-etanol-sobe-para-R-490-apos-duas-semanas-estavel-e-_-g1.globo_.com_.png)
Desde o início de março houve uma alta no preço médio dos combustíveis, causado pela reoneração feita pelo governo federal. A volta dos impostos federais que incidem sobre a gasolina e o etanol passou a valer em 1º de março.
A reoneração parcial dos impostos vale por quatro meses, até junho. Ela só será mantida no segundo semestre caso o Congresso decida converter a medida provisória em lei.
Política de preços
Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores. Os postos têm liberdade para estabelecer os preços cobrados; assim, a queda do preço cobrado pela Petrobras pode demorar – ou nem chegar – às bombas.
A Petrobras tem como política de preços a Paridade de Preço Internacional (PPI). O modelo determina que a estatal cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com os que são praticados no exterior.