A Vigilância em Saúde do Estado e Prefeitura de Ji-Paraná se reuniram durante três dias desta semana para avaliar os impactos sanitários causados pela enchente dos Rios Machado e Urupá.
Além do risco com animais peçonhentos que podem aparecer quando as águas começarem a baixar, há ainda a preocupação com doenças que podem ser transmitidas no contato com a água.
A secretária municipal de Saúde, Wanessa Oliveira e Silva citou “hepatite A, leptospirose, dengue, malária e febre amarela” entre outras doenças que podem acometer a população em áreas de risco.
A comissão de enfrentamento é formada por representantes da Saúde estadual e municipal. “A Defesa Civil do Município tem trabalhado no resgate das famílias residentes nas áreas atingidas e o prefeito, Isaú Fonseca, determinou o trabalho preventivo”, disse a secretária.
Segundo informações da Semusa de Ji-Paraná, devido às notificações feitas pela Comissão no ano passado, prevendo a enchente deste ano, a secretaria realizou campanha de vacinação nos bairros das regiões mais atingidas pela cheia. Vacinas de rotina e contra a Covid-19 foram aplicadas em famílias ribeirinhas.
Neste momento, a preocupação se volta ao período após as cheias, quando o nível dos rios começar a baixar e podem surgir surtos das doenças que possam ser causadas em decorrência da enchente.
Outra medida é a preparação das Unidades Básicas de Saúde e o Hospital Municipal, para receber prováveis pacientes com doenças provenientes das enchentes.
O Estado disponibilizou insumos a serem utilizados no período pós-enchente, como testes rápidos para diagnóstico da Covid-19 e hipoclorito de sódio – que será utilizado na desinfecção das residências e na higienização dos alimentos e da água potável.