O mês de junho promete começar em clima de tensão entre o Governo Estadual e a Polícia Militar, isso por conta de uma carreata agendada para a tarde desta segunda (31) que irá reunir praças e oficiais em contestação a promessas não cumpridas de valorização da categoria.
De acordo com um manifesto emitido por diversas entidades que representam os policiais militares, há mais de sete anos a categoria não passa por reajuste salarial, o que torna Rondônia um dos entes da Federação com um dos menores salários pagos à PM.
Os policiais alegam que o atual Governo garantiu durante campanha que iria priorizar as ações de valorização da tropa, melhorando os salários e a estrutura de trabalho, porém, segundo os militares, até o momento nada disso foi realizado.
Também não há direito à insalubridade, fundo de garantia, auxílio transporte, entre outras garantias de um trabalhador civil aos PM’s.
Proibidos de participarem de greves ou manifestar indignação pública, sob pena de prisão e até expulsão da corporação, os militares acreditam que essa carreata irá chamar a atenção do Governo do Estado para o sentimento de insatisfação de seus policiais.
Greve da PM em Rondônia
No ano de 2011, praças da Polícia Militar de Rondônia promoveram uma greve reivindicando direitos básicos como auxilio para a compra de fardamento, progressão de carreira, entre outras pautas.
Com a paralisação de mais de 1.600 policiais, Rondônia entrou em Garantia da Lei e da Ordem – GLO sendo necessária a intervenção do Exército para manter a segurança nas ruas.
Os policiais conquistaram as reivindicações, porém as lideranças do movimento foram punidas em alguns casos mais extremos, com a expulsão da PM.
Rondoniaovivo – João Paulo Prudêncio