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Prefeitura reforça a importância da vacinação contra a dengue

Das 395 pessoas que iniciaram o esquema vacinal com a primeira dose, apenas 30 retornaram para completar a segunda etapa

Para incentivar a imunização completa contra a dengue e garantir maior proteção contra a doença, a Prefeitura de Vilhena intensifica o chamado para aplicação da segunda dose do imunizante. Neste momento, a vacina é ofertada para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade.

Segundo dados do Setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), até o momento, das 395 pessoas que iniciaram o esquema vacinal com a primeira dose, apenas 30 retornaram para completar a segunda etapa. “É importante reforçar que a proteção é efetiva somente após a conclusão do esquema de duas doses, que exige um intervalo de três meses entre as aplicações”, explica Aline Aranha, coordenadora do setor.

Para receber o imunizante, os pais ou responsáveis devem levar os menores até a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da residência, de segunda a sexta-feira, das 08h às 13h, com CPF ou cartão do SUS.

O esquema vacinal é de duas doses com intervalo de três meses entre elas. Para aqueles que tiveram dengue recentemente, a recomendação é esperar seis meses após o início dos sintomas antes de iniciar a vacinação.

A Semus também orienta que a vacina contra a dengue não seja administrada junto com outros imunizantes, garantindo, assim, maior segurança e eficácia no combate à doença.

*Semcom*

Programa de residência médica em Medicina de Emergência é implementado pelo governo de RO

Com o objetivo de contribuir para formação de médicos especialistas no atendimento de situações críticas e emergenciais no estado, garantindo melhorias na qualidade da atenção à saúde, o governo de Rondônia anunciou a implantação do Programa de Residência Médica (PRM), em Medicina de Emergência. Com credenciamento provisório aprovado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), em 16 de outubro, o programa conta com duas vagas para cada ano de residência (R1, R2 e R3), e trata-se de uma parceria da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), com o Instituto de Educação e Saúde Pública de Rondônia (Iespro) e Universidade Federal de Rondônia (Unir).

Os médicos selecionados para o programa passarão por três anos de treinamento teórico e prático, em ambientes vinculados à Rede de Atenção às Urgências (RUE), como a Sala de Trauma e Sala de Emergência do Hospital João Paulo II, Unidades de Terapia Intensiva (UTI), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), transporte aeromédico, emergências pediátricas no Hospital Infantil Cosme e Damião, além de emergências em infectologia e medicina tropical no Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron). Os estágios vão ocorrer em cenários fundamentais para formação do médico emergencista.

A residência é aberta aos médicos de todo o Brasil, com registro profissional ativo e regular, permitindo a inclusão de profissionais que desejam se especializar na área, sendo que as atividades do programa de residência em Medicina de Emergência tem previsão de início para março de 2025. O programa visa assegurar que os médicos selecionados tenham uma formação técnica, científica e profissional sólida,  consistente e abrangente em cenários desafiadores.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou a importância da iniciativa para saúde. “Os investimentos do governo do estado na capacitação do corpo médico de Rondônia e de outros estados para lidar com as situações mais desafiadoras ligadas à saúde, são fundamentais para promoção dos atendimentos e bem-estar da população.”

MEDICINA DE EMERGÊNCIA

Vinícius Ortigosa, professor e supervisor do PRM juntamente à médica portuguesa Maria Beatriz Barroca

O professor-adjunto de Medicina de Emergência da Unir e supervisor do PRM de Medicina de Emergência da Sesau/Iespro, Vinicius Ortigosa Nogueira,  destacou a relevância do programa. “A especialidade de Medicina de Emergência abrange o diagnóstico e tratamento de qualquer paciente que necessite cuidados diante de uma situação imprevista de doença aguda ou lesão que exija atendimento imediato.”

De acordo com o professor, a implementação do programa ocorre em um momento em que a demanda por profissionais habilitados e especializados na área de Medicina de Emergência é crescente, fazendo com que o estado atue ativamente na necessidade de um sistema de saúde mais eficiente e preparado para atender a população.

“Estamos confiantes que, ao formar médicos especialistas, estaremos contribuindo para melhoria da saúde pública em Rondônia, visando assegurar ao usuário do SUS, um conjunto de ações e serviços em situações de emergência, com resolutividade e em tempo oportuno”, enfatizou o supervisor do PRM de Medicina de Emergência da Sesau/Iespro.

REFERÊNCIA EM CAPACITAÇÃO

O programa também tem ganhado reconhecimento internacional, com a recente vinda da médica portuguesa Maria Beatriz Barroca Bartillotti Matos, especialista em Medicina de Família e Comunidade, da região do Litoral de Alentejo, em Portugal. Durante o mês de outubro, a médica participou de um estágio optativo no Serviço de Medicina de Emergência do Hospital João Paulo II, com o objetivo de aperfeiçoar as habilidades em ultrassonografia point-of-care; técnica voltada para o atendimento de pacientes graves. A escolha de Rondônia ao intercâmbio reforça a posição do programa como referência em capacitação médica especializada.

O secretário da Sesau, Jefferson Rocha, afirmou que o Programa de Residência Médica em Medicina de Emergência é um reflexo do empenho do estado em oferecer serviços de saúde com profissionais bem preparados. “Estamos trabalhando na qualificação dos serviços de saúde estaduais, visando não apenas a formação de especialistas, mas também quanto à melhoria do atendimento de saúde à população em geral.”

A Sesau conta com outros programas de residência médica, incluindo:

  • Clínica Médica
  • Pediatria
  • Ginecologia e Obstetrícia
  • Cirurgia Geral
  • Infectologia
  • Ortopedia e Traumatologia
  • Psiquiatria
  • Medicina da Família e Comunidade
  • Urologia
  • Cirurgia Plástica
  • Neonatologia
  • Medicina Intensiva
  • Medicina Intensiva Pediátrica

Fonte
Texto: Camila Lima
Fotos: Frank Néry e Arquivo Sesau
Secom – Governo de Rondônia

Vilhena adota novo esquema vacinal contra a poliomielite, entenda

Mudança substitui vacina oral bivalente, a famosa “gotinha”, por uma dose da vacina injetável

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Vilhena iniciou, na última segunda-feira, 4 de novembro, um novo esquema vacinal contra a poliomielite. Agora, a vacinação será composta exclusivamente pela aplicação de uma dose da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), eliminando o uso da vacina oral bivalente (VOPb), popularmente conhecida como “gotinha”.

A mudança segue as orientações publicadas pelo Ministério da Saúde (MS), que substituiu as duas doses de reforço com a VOPb pela versão injetável, considerando novas evidências científicas sobre a eficácia da proteção contra a poliomielite.

Conforme o Setor de Imunização, no esquema anterior, as crianças recebiam três doses da VIP aos 2, 4 e 6 meses, seguidas de duas doses de reforço da VOPb aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Com a nova orientação, o esquema passa a incluir uma única dose de reforço com a VIP, administrada aos 15 meses.

Assim, o esquema vacinal atualizado é o seguinte: 1ª dose aos 2 meses, 2ª dose aos 4 meses, 3ª dose aos 6 meses, reforço aos 15 meses.

Para aplicar a vacina, pais ou responsáveis devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, levando um documento de identificação da criança e a carteira de vacinação.

*Semcom*

Vacina oral contra poliomielite não será mais aplicada no Brasil

A partir desta segunda-feira (4), o Ministério da Saúde irá substituir as duas doses de reforço da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), popularmente conhecida como gotinha, por uma dose da vacina inativada (VIP), que é injetável. O objetivo é alinhar o esquema vacinal às práticas já adotadas por países como os Estados Unidos e nações europeias.

Segundo o Ministério, a mudança vai garantir maior eficácia do esquema vacinal, que será exclusivo com a vacina injetável.

O novo esquema inclui três doses da vacina injetável administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de uma dose de reforço aos 15 meses. O Ministério da Saúde já enviou orientações aos estados para que preparem os municípios para a implementação das novas diretrizes.

As doses da vacina oral poliomielite bivalente que estejam lacradas em estoque nos municípios serão recolhidas pelo Ministério da Saúde até o dia 31 de novembro. A partir de hoje, apenas as doses da vacina injetável deverão estar disponíveis nas salas de vacinação.

Zé Gotinha

Apesar da substituição da vacina oral, o Ministério da Saúde garante que o personagem Zé Gotinha, criado nos anos 1980 para incentivar a adesão das famílias, continuará sendo um símbolo da imunização no país.

“O Zé Gotinha é um símbolo universal na missão de salvar vidas e um aliado importante na educação e no combate às notícias falsas. Ele seguirá firme nas ações de conscientização”, explica o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti.

 

Agência Brasil

Governo de RO reabre processo seletivo para contratação de médicos que atuarão na Sesau

O governo de Rondônia anunciou a reabertura do Processo Seletivo Simplificado, através do Edital Nº 303/2024, para contratação temporária de médicos que atuarão nos hospitais estaduais da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) nos municípios de Porto Velho, Ariquemes, Buritis, Cacoal, São Francisco do Guaporé e distrito de Extrema. As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela internet, no Portal Seleciona SESAU, no período de 4 a 10 de novembro.

As vagas oferecidas têm jornada de trabalho de 20 a 40 horas semanais, e os salários variam de R$ 6.418,52 (seis mil, quatrocentos e dezoito reais e cinquenta e dois centavos) a R$ 14.762,61 (quatorze mil, setecentos e sessenta e dois reais e sessenta e um centavos), dependendo da especialização e carga horária do candidato.

O titular da Sesau, Jefferson Rocha, destacou a importância desta seleção: “Nosso objetivo é ampliar e fortalecer o atendimento nas unidades de saúde, a fim de garantir que cada localidade conte com assistência de saúde completa.”

VAGAS OFERECIDAS

  • 115 vagas para Porto Velho;
  • 2 vagas para Ariquemes;
  • 7 vagas para Extrema;
  • 5 vagas para Buritis; e
  • 37 vagas para Cacoal.

O edital prevê, também,  20% das vagas para candidatos negros e 10% das vagas às pessoas com deficiência (PcD).

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, reforçou o engajamento da gestão com a saúde pública: “Estamos investindo em recursos humanos e estruturais para atender às necessidades da nossa população. Com a reabertura deste processo seletivo, damos mais um passo na busca por uma saúde pública mais acessível e eficaz a todos os rondonienses.”

ESPECIALIDADES

  • Auditoria/Regulação;
  • Anatomopatologia;
  • Anestesia;
  • Broncoscopia/Cirurgia Torácica;
  • Cardiologia (incluindo subespecialidades como Ecocardiografia e Intervencionista/Hemodinâmica);
  • Cardiopediatria;
  • Cirurgia de Cabeça e Pescoço;
  • Cirurgia Cardiovascular;
  • Cirurgia Geral;
  • Cirurgia Torácica;
  • Cirurgia Vascular;
  • Clínica Médica;
  • Dermatologia;
  • Endoscopia (Terapêutica/Diagnóstica);
  • Gastroenterologia;
  • Ginecologia e Obstetrícia;
  • Infectologia;
  • Mastologia;
  • Medicina Intensiva;
  • Medicina Intensiva Pediátrica;
  • Nefrologia;
  • Neonatologia;
  • Neurocirurgia;
  • Neurologia;
  • Neuropediatria;
  • Oftalmologia;
  • Ortopedia e Traumatologia (incluindo especialização em quadril);
  • Pediatria;
  • Ultrassonografia; e
  • Urologia.

Fonte
Texto: Daiane Brito
Fotos: Ritiella Rocha e Sara Caslow
Secom – Governo de Rondônia

Cerca de 77 mil mulheres aguardam mamografia pelo SUS

Desde o início de 2019, o Ministério da Saúde investiu mais R$ 3,8 bilhões no tratamento de doenças raras. - Foto: EBC
Foto: EBC

Em junho deste ano, 77.243 brasileiras aguardavam por uma mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS). Santa Catarina é o estado com mais mulheres na fila de espera, cerca de 17 mil.  Em seguida, aparecem São Paulo (15 mil) e Rio de Janeiro (12,5 mil). Juntos, os três estados somam 56% do total de pacientes à espera do principal exame para detecção do câncer de mama. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR).

Segundo a entidade, em alguns locais do país, o tempo de espera por uma mamografia na rede pública pode chegar a 80 dias. O exame, quando realizado em tempo hábil, permite a detecção precoce de alterações mamárias, aumentando as chances de tratamento bem-sucedido e reduzindo a necessidade de intervenções invasivas e onerosas. “Os números revelam parte da sobrecarga no SUS e devem ser levados em conta, especialmente pelos recém-eleitos nas eleições municipais, na formulação e manutenção de políticas de saúde pública”, avaliou o CBR.

Subnotificação

Em nota, a entidade alerta que a fila de espera por mamografias no SUS pode ser ainda mais longa do que o indicado oficialmente. “Isso porque o SISREG [Sistema de Regulação] do Ministério da Saúde, plataforma que deveria registrar em uma fila única as demandas por cirurgias eletivas no país, depende de dados fornecidos voluntariamente pelas secretarias de saúde estaduais e municipais.”

“Um exemplo dessa discrepância pode ser observado no Distrito Federal, onde o sistema nacional informa uma fila de espera de 306 pacientes aguardando pelo exame. No entanto, dados divulgados pela imprensa local, baseados no Mapa Social do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPTDF), apontam que o número real de mulheres à espera de uma mamografia é dez vezes maior, alcançando 3,6 mil.”

Para o CBR, a disparidade entre regiões e o tempo médio de espera também figuram como preocupações no contexto da realização de mamografias no Brasil. A entidade aponta “necessidade urgente de intervenções eficazes e de políticas públicas capazes de reduzir as filas e garantir acesso equitativo ao diagnóstico”.

Relatório recente publicado pelo Instituo Nacional de Câncer (INCA) sobre o controle do câncer de mama no Brasil aponta que longos períodos entre a solicitação do médico e a emissão do laudo podem dificultar a adesão da população ao rastreamento da doença. Em 2023, 48,8% das mamografias de rastreamento tiveram laudos liberados em até 30 dias após a solicitação do exame. Cerca de 36% dos laudos, entretanto, foram liberados com mais de 60 dias.

 

AGÊNCIA BRASIL

Vilhena amplia vacinação contra a gripe para todos os públicos acima de seis meses

Vacina continua sendo oferecida aos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informa que, a partir desta terça-feira, 29, todas as pessoas com mais de seis meses de idade poderão se vacinar contra a gripe em Vilhena. A imunização estará disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Além da ampliação para o público geral, a vacina continua sendo oferecida aos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde (MS), incluindo idosos, gestantes e puérperas, crianças entre seis meses e cinco anos, pessoas com comorbidades ou deficiências, profissionais de saúde e educação, membros das forças armadas e de segurança, caminhoneiros e trabalhadores de transporte de passageiros.

Para se vacinar, basta comparecer a Unidade de Saúde mais próxima, portando a carteira de vacinação, CPF ou cartão do SUS.

A Semus destaca que a vacina contra a gripe é essencial para proteger os grupos mais vulneráveis, ajudando a prevenir complicações decorrentes da doença, como internações e óbitos, além de reduzir a circulação do vírus na comunidade.

*Semcom*

Vendedores de suplementos adulterados serão notificados

Kamilla Rodrigues – Agência Saúde DF

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) informou nesta terça-feira (22) que vai atuar para combater a venda de suplementos nutricionais adulterados. Segundo o órgão, vendedores e plataformas digitais que comercializam esses produtos deverão prestar esclarecimentos.

“Produtos como a creatina, que são amplamente consumidos, apresentam níveis muito abaixo do indicado, chegando até a 0% em alguns casos. Esse cenário é alarmante”, informou o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri), Marcelo Bella, em nota divulgada pela Senacon. Ele compartilhou com a Senacon as recentes análises que detectaram irregularidades no mercado de suplementos.

A medida ocorre após reunião do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), vinculado à Senacon, com a nova diretoria do Conselho Federal de Nutrição (CFN) e com Abenutri, para pedir informações e identificar suplementos nutricionais adulterados.

No começo do mês, a Abenutri divulgou a lista de 18 marcas de creatina comercializadas no mercado e que foram reprovadas em análise da associação..

Na avaliação da Senacon, a comercialização de produtos adulterados representa uma séria ameaça à saúde pública e ao direito dos consumidores.

 

Agência Brasil

Governo de RO disponibiliza tratamento para câncer de mama em homens

A chegada do “Outubro Rosa” remete, de imediato, aos cuidados contra o câncer de mama. O que muitos não sabem, entretanto, é que a doença não atinge apenas as mulheres, mas também os homens. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), os casos de câncer de mama em homens representam cerca de 1% do total de ocorrências. O governo de Rondônia está preparado para atender os homens acometidos com a doença.

As indicações em caso de suspeita dos nódulos são: procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de onde reside e a pessoa atendida será encaminhada à fila da regulação para consulta com um especialista. O diagnóstico é feito através de uma mamografia, e caso seja necessário, será feito uma biópsia para identificar o tipo do tumor.

DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO

A doença se desenvolve nos homens basicamente da mesma forma que nas mulheres, com nódulos palpáveis na mama ou na axila. Outros sintomas observáveis são: alteração na pele, aumento unilateral do volume mamário, além de secreção sanguinolenta. O tratamento pode se estender, dependendo do estágio do tumor, podendo ser necessário o uso de quimioterapia e radioterapia ou procedimento cirúrgico radical, levando até à retirada da mama, caso necessário.

Segundo a médica especialista Mariana Góis, o homem identifica o problema quando ele mesmo se autoexamina; com um braço apoiando atrás da nuca, a mão que estiver livre a pessoa usa para apalpar a mama. O autoexame deve ser feito nas duas mamas. Deve-se observar se há liberação de líquidos pelos mamilos ou feridas. “O câncer de mama acontece também, em pacientes que tiveram histórico de câncer de próstata, é raro mas é algo que estes pacientes precisam estar atentos. Não há nenhum exame que substitua a mamografia, que pode reduzir o risco de morte em até 30% ”, afirmou.

O titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, enfatizou acerca dos cuidados preventivos à doença. ” É importante que todos fiquem atentos a este exame. O câncer de mama pode atingir poucos homens, mas pode tirar a vida de um pai de família, um trabalhador. Devemos estes atentos, precisamos fazer o autoexame e buscar ajuda.”

 

Fonte
Texto: Gabriel Regis
Fotos: Daiane Brito
Secom – Governo de Rondônia

Anvisa atualiza composição de vacinas contra gripe para 2025

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta semana, a composição das vacinas contra influenza (causador da gripe) que serão usadas no Brasil, em 2025. Os novos padrões seguem as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que analisa regularmente todos os subtipos do vírus da gripe que circulam com maior frequência, já que constantemente se adaptam ao meio e sofrem mutações.

Anualmente, a agência reguladora atualiza a composição de cepas (tipos de vírus) das vacinas contra influenza, conforme as recomendações da OMS para o Hemisfério Sul.

O objetivo é melhorar a eficácia da imunização contra gripes e resfriados, frente à constante variação das cepas em circulação, e dessa forma reduzir as internações e mortes associadas à gripe.

Durante a 20ª Reunião Ordinária Pública da Diretoria Colegiada da Anvisa, Meiruze Freitas, da segunda diretoria da agência, explicou que “a atualização regulatória deve garantir que o Brasil esteja preparado para enfrentar os desafios apresentados pela influenza, oferecendo vacinas que atendam às necessidades regionais e globais, sempre com foco na proteção da saúde pública”.

As novas composições das vacinas contra influenza são para os tipos trivalente, que protege contra três tipos de vírus da gripe; quadrivalente, com quatro subtipos de vírus; e o tipo que não usa a proteína do ovo de galinha na produção. As definições das vacinas contra influenza para 20255 estão disponíveis no site da Anvisa.

Resolução

Pela primeira vez, os diretores da Anvisa atualizaram a Resolução da Diretoria Colegiada que regulamenta a composição das vacinas influenza sazonais usadas no Brasil. O objetivo é permitir o uso de vacinas adequadas às recomendações feitas aos países do Hemisfério Norte, em caráter excepcional.

A permissão valerá para tanto para os imunizantes que serão comercializados no próximo ano, como para os usados exclusivamente na campanha de vacinação conduzida pelo Ministério da Saúde, conforme o Programa Nacional de Imunizações (PNI).

A autorização é exclusiva para campanhas de vacinação do Ministério da Saúde em regiões específicas, como o Norte, que tem perfil epidemiológico distinto do restante do país.

A diretora Meiruze Freitas, também relatora da matéria, destacou a importância de uma estratégia de vacinação flexível que garanta o acesso a vacinas eficazes e seguras para proteger a população, considerando as condições epidemiológicas e climáticas das regiões brasileiras, como nos estados que apresentam o chamado inverno amazônico, período de maior circulação viral e de transmissão da gripe.

Desde 2023, o Ministério da Saúde mudou a estratégia de imunização local para atender às particularidades climáticas desta região.

“A Região Norte possui um padrão distinto das demais regiões brasileiras, devido ao seu clima tropical úmido durante o inverno amazônico – que vai de novembro a maio – quando ocorrem chuvas intensas e temperaturas mais amenas. Isso contribui para o aumento das doenças respiratórias, incluindo a influenza, em contraste das regiões Nordeste, Centro-oeste, Sul e Sudeste”, explicou.

Em 2025, as vacinas de influenza que seguem as recomendações da OMS para o Hemisfério Norte, temporada 2024/2025, para os tipos trivalente; quadrivalente e as vacinas não baseadas em ovos.

Campanha

As vacinas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são testadas e seguras. Este ano, a Campanha de Vacinação contra a Influenza, do Ministério da Saúde, priorizou grupos de risco, como idosos, gestantes, crianças, profissionais de saúde e pessoas com comorbidades, dentre outros.

A pasta destaca que a vacina protege contra a gripe e também ajuda a reduzir a sobrecarga no sistema de saúde, que pode ser agravada pela ocorrência simultânea de outras doenças respiratórias, como a covid-19, bronquite crônica e pneumonia.

 

Agência Brasil

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