Na manhã desta quarta-feira (16), a direção do Hospital Municipal Dr. Claudionor Couto Roriz, em coletiva de imprensa, fez um importante alerta à população sobre a superlotação que vem ocorrendo na unidade devido ao aumento expressivo de casos de doenças sazonais, especialmente viroses gripais e gastrointestinais, que superaram as previsões de atendimento para este período.

De acordo com a diretora-geral do hospital, Renata Fuverki, houve um aumento de aproximadamente 25% nos atendimentos diários, o que representa cerca de 100 atendimentos a mais por dia, somando as áreas de pediatria, pronto atendimento e pronto-socorro. Esse cenário atípico e inesperado tem gerado impacto na rotina hospitalar, exigindo um esforço conjunto da equipe médica e administrativa para garantir que todos os pacientes continuem recebendo o cuidado necessário.

Para minimizar os transtornos causados por esse aumento abrupto, a direção do hospital está adotando uma série de medidas emergenciais. Entre elas, destaca-se a ampliação do número de profissionais médicos no pronto atendimento e na pediatria, bem como a abertura de mais leitos — atualmente todos ocupados, com 30 pacientes aguardando vaga para internação.

Além disso, a direção solicitou que os médicos realizem altas diárias sempre que possível, para otimizar a rotatividade de leitos e ampliar a capacidade de internações. Também foi solicitado que, neste momento crítico, sejam evitadas novas regulações de pacientes oriundos de outros municípios.

Outro ponto fundamental é a necessidade de descentralização dos atendimentos. A diretora reforça que a maioria dos casos — cerca de 80% — poderiam ser atendidos diretamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), que funcionam com livre demanda no período da tarde, de segunda a quinta-feira, até às 17h30.

A orientação é que pacientes com sintomas leves de gripe ou virose procurem primeiramente as UBSs, contribuindo para reduzir a pressão sobre o hospital e garantindo que os casos mais graves tenham prioridade no pronto atendimento. É importante também que a população adote cuidados preventivos, como evitar aglomerações em caso de sintomas gripais e manter hábitos de higiene, como lavar bem as mãos com frequência.

Antes desse aumento atípico, o tempo de espera no pronto atendimento era de cerca de 1 hora. Com a atual demanda elevada, esse tempo pode chegar a até 5 horas para casos não emergenciais, especialmente em dias de maior movimento.

A Prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) e da direção do Hospital Municipal, reforça que está trabalhando de forma contínua para enfrentar essa situação emergencial, reorganizando os atendimentos, reforçando as equipes e prestando todas as orientações necessárias à população com responsabilidade, respeito e compromisso com a saúde pública.

Situações como essa exigem respostas rápidas e cooperação de todos. Estamos enfrentando um momento desafiador, mas com o apoio da população e o empenho dos profissionais da saúde, seguiremos cuidando de nossa gente com seriedade e dedicação.

Texto: Natália Pessoa

Prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Esportes de Lazer (Semes), informou que está com atividades no Centro Desportivo e de Lazer (Cedel) Walmar Meira (2º distrito), Centro Técnico de Administrativo (CTA) do Distrito de Nova Londrina e na Praça Bruno Calixto (no bairro Jardim dos Migrantes).

De acordo com a Semes, nas segundas e quintas-feiras as atividades ocorrem no Cedel, no período das 19h às 20h. Nas quartas-feiras, a pasta cumpre agenda no CTA do Distrito de Nova Londrina, das 19h às 20h. E nas terças e sextas-feiras, elas ocorrem na Praça Bruno Calixto, no bairro Jardim dos Migrantes (1º distrito). As aulas são destinadas aos participantes acima dos 14 anos.

Segundo o secretário Alessandro Barroso, a Escolinha de Futsal está com vagas abertas nas segundas e quartas-feiras no Ginásio Poliesportivo Adão Lamota (2º distrito). As aulas acontecem nos períodos da manhã (das 9h às 12h) e tarde (15h às 18h). O público-alvo são crianças, adolescentes e jovens com idades entre 7 e 17 anos.

Aulas da Escolinha de Vôleibol ocorrem, gratuitamente, todas as quintas e sextas-feiras no Ginásio Poliesportivo Adão Lamota, das 17h às 19h. Também lá, os treinamentos com instrutores são direcionados para alunos com idades entre 7 e 17 anos.

Aulas de danças são realizadas nas segundas e quintas-feiras, no CEDEL, das 19h às 20h; nas quartas-feiras, no CTA de Nova Londrina, das 19h às 20h, e nas terças e sextas-feiras, na Praça Bruno Calixto, das 19h às 20h. Elas são destinadas a pessoas com 14 anos de idade ou mais. As inscrições devem ser realizadas na sede Semes, o Ginásio Poliesportivo Gerivaldo José de Souza (Gerivaldão).

Texto: Jairo Ardull

Foto: Arquivo Semes

Nos dias 14 e 15 de abril, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Ji-Paraná promoveu o Curso ABACADA — um método inovador voltado para o processo de aprendizagem e desenvolvimento de habilidades. A formação aconteceu no auditório do SESC Clementina, no Bairro Jorge Teixeira, no 2º distrito da cidade.

O curso foi ministrado pela professora Cláudia Mara da Silva, de Curitiba (PR), idealizadora do método ABACADA. A iniciativa contou com o apoio da FEAPAES, da CrediSIS JiCRED e do SESC Clementina. As vagas foram limitadas, devido à proposta de um ambiente mais próximo e participativo.

O presidente da APAE de Ji-Paraná, Dr. Edson Eleotti, explicou que a ideia do curso surgiu a partir de um desafio lançado pela própria instituição, em busca de novas alternativas para a alfabetização de alunos com deficiência. A proposta rapidamente ganhou força, recebendo apoio da Federação das APAES de Rondônia (Feapaes-RO).

Segundo Eleotti, a importância da capacitação está diretamente ligada à necessidade de qualificar os profissionais que atuam nas APAES, para acolher e incluir de maneira eficaz crianças atípicas e suas famílias, promovendo uma verdadeira inclusão social por meio da educação.

O Método ABACADA é uma técnica de alfabetização que utiliza sons e imagens para facilitar o aprendizado da leitura e da escrita. Baseado em princípios da neurociência e da psicopedagogia, o método busca desenvolver as habilidades cognitivas das crianças de forma lúdica e eficaz. Cláudia Mara destaca que o ABACADA tem apresentado excelentes resultados com crianças com deficiência intelectual, autismo, síndrome de Down e outras dificuldades de aprendizagem.

Reconhecido por educadores e instituições voltadas à educação especial, o método tem se consolidado como uma ferramenta valiosa na promoção da inclusão e no fortalecimento das práticas pedagógicas nas APAES de todo o país.

Leandro Pereira/Portal SGC