Os vermes sociais saem para atacar. São apenas vermes: vivem, pensam e agem como vermes. Não são humanos. A humanidade que um dia tiveram, se tiveram, não existe mais. São como seres descerebrados; servem apenas para sugar o sangue de quem tenta sobreviver, nesse mundo de terror. Só são queridos por um pequeno grupo, os que defendem os direitos humanos deles, como se eles ainda o fossem, mas não para protegê-los apenas, mas também porque, antes da vida das vítimas, está a ideologia desses amigos dos vermes, que os consideram vítimas da sociedade. Mas todos sabemos que essas larvas vivem unicamente para corroer, destruir, tirar a vida alheia, mesmo que por nada. Destroem por destruir. Matam por matar. Não importa se suas vítimas sejam idosos, mulheres, crianças, trabalhadores, deficientes, cegos, aleijados, gente indefesa. Tal como vermes e larvas no nosso meio ou os abutres e hienas nas selvas, vivem das sobras, exterminando tudo o que encontram pela frente, alimentando-se do sangue alheio. Dias atrás, dois desses anormais atacaram em Porto Velho, como o fazem, todos os dias, milhares de animais iguais a eles, em qualquer localidade, em qualquer metrópole, em qualquer bairro, em qualquer rua do Brasil. Sabem que, quando na cadeia, vermes que são, viverão bem, comandando lá de dentro as tragédias aqui fora, porque não há autoridade nesse país; não há leis nesse país; não há nada nesse país que consiga impedi-los. Lá continuam sendo vermes e fazendo o que sempre fizeram: como todos os parasitas, se alimentarão daqueles que caem em suas maldades e no terror que eles representam.
Quando o dr. Hiran Gallo, uma das personalidades mais respeitadas do nosso Estado, que passou toda a sua vida defendendo a vida dos outros, foi vítima de dois desses animais, covardes, feras soltas no meio da sociedade, as câmeras registraram apenas mais uma dessas ações terríveis, que apavoram. O médico, conhecido nacional e internacionalmente, foi apenas mais um, cujo sangue foi usado para saciar a ferocidade desses bandidos, que andam soltos dia e noite, gozando com a cara de todos; sabendo que não há policia para combatê-los e, se tiver, em breve estão soltos de novo, porque não há lei que os faça apodrecer nas cadeias. E por que não há leis? Porque os que elegemos, em sua maioria, têm é que cuidar de si mesmos, para tentar, eles também, se safar das grades. Eles não têm tempo para nós e nem para combater as larvas que nos destroem. Os vermes tomam conta do Brasil. E nós, caro dr. Hiran, somos as vítimas deles! (Sérgio Pires)
O TSE CASSA OU NÃO?
Dia D? Se o TSE não empurrar o caso com a barriga, o que é muito provável, o processo de julgamento sobre o abuso econômico contra a chapa Dilma Rousseff/Michel Temer, entra na pauta nesta terça. A tendência é que algum dos ministros peça vista, transferindo a decisão mais à frente. O TSE vai certamente deixar o pepino da solução dos problemas políticos e judiciais das maiores autoridades brasileiras para outros comitês da Justiça e não vai resolver, segundo disse o próprio presidente do Tribunal, o ministro Gilmar Mendes, as questões que não dizem respeito diretamente ao processo. A mídia tem noticiado de que a cassação da chapa seria uma forma de resolver por vez a crise no governo, afastando o atual presidente Michel Temer e permitindo uma eleição indireta, com mandato tampão, até a eleição do final do ano que vem. Pode acontecer de tudo, inclusive nada. Neste país que perdeu o rumo, já não se sabe se a lei será cumprida; se o for, por quem será e quando será. Por enquanto é tudo devaneio, sem certeza alguma do que vai acontecer.
UMA LEI, DUAS DECISÕES
Mais uma reviravolta no caso dos camelôs. Mais confusão que certamente virá por aí. Horas depois de anunciar que os ambulantes poderiam voltar às ruas, a Prefeitura da Capital emitiu outra nota, avisando que a liberação era apenas parcial. Pela nova decisão anunciada agora pelo prefeito Hildon Chaves, a autorização só se aplica aos permissionários que ocupam a praça Jonathas Pedrosa e a rua Barão de Rio Branco, ambas no centro, porque seria apenas eles os atingidos pela cheia histórica e mereceriam essa deferência. Com relação aos ambulantes que ocupam calçadas e outros passeios públicos a situação continua a mesma, isto é, continuam sujeitos a notificações e se for o caso, remoções. Ué, mas a lei não é igual para todos? Por que uns podem e outros não podem? Esse assunto ainda vai longe…
TESTE JUNTO AO POVÃO
Tem o que comemorar a atual administração Hildon Chaves? Tem sim. E bastante coisa. É bom lembrar que, ao entrar no sexto mês da sua administração, o governo do prefeito Mauro Nazif tinha feito….nada! Hildon já disse a que veio. Vários bairros da cidade receberam mutirões de limpeza como nunca antes haviam recebido. O número de ruas asfaltadas é grande. A situação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré mudou radicalmente para melhor. A área, cercada, está limpa e recebe várias iniciativas culturais e festivas. A limpeza pública deu uma boa melhorada. A deputada Mariana Carvalho, parceira política do prefeito tucano da Capital, destacou, em várias entrevistas que concedeu nos últimos dias, que há uma melhora a olhos vistos da cidade, enumerando vários avanços. E não se pode negar algo diferente: Hildon tem ido pessoalmente aos bairros, falado com os moradores, testando sua popularidade e o resultado do seu trabalho junto ao povão. E o que tem ouvido, ao menos até agora, o tem deixado extremamente satisfeito. Que continue assim!
FÁCIL DE PREVER…
Sem novidade. Ao menos para essa coluna. A decisão monocrática e tomada em função de não aceitar a defesa da prefeita de Pimenta Bueno, Juliana Roque, por ter sido feita por e-mail, pela juíza de primeira instância Valdirene Clementele, não se manteve. Valdirene determinara a perda do mandato da Prefeita e de seu vice, não por analisar o mérito do pedido de cassação do MP eleitoral, mas apenas por questiúnculas processuais. O advogado Nelson Cañedo, defensor da Prefeita, recorreu da decisão e a juíza Jaqueline Conesuque, do TRE, anulou a decisão anterior, mantendo o mandato de Juliana. O caso agora vai percorrer os caminhos da Justiça Eleitoral e ainda terá muitas discussões, até a decisão final, pelo plenário do TRE rondoniense. Como disse um experiente advogado de Porto Velho, que conhece a fundo a legislação eleitoral, “ainda tem muita água para passar embaixo dessa ponte”, até que haja uma definição. Enfim, prevaleceu o bom senso…
PROTEÇÃO ÀS MAMÃES
O presidente da Assembleia, deputado Maurão de Carvalho vai apresentar projeto de lei para Rondônia, baseado numa legislação existente em Santa Catarina, que criminaliza o mau atendimento à parturiente e aos seus bebês, na rede pública de saúde. A lei 17.097, que combate a violência doméstica, já vigora em terras catarinenses e deve ser criada também para Rondônia, depois que o parlamentar ficou bastante preocupado com os muito casos de mau atendimento, desrespeito e até mortes de mamães e bebês, em hospitais e maternidades públicas no Estado. Sensível ao problema, depois de acompanhar uma série de denúncias feitas pelo telejornalismo da SICTV/Record sobre o assunto, Maurão decidiu que é hora de adequar as leis rondonienses à busca de um atendimento de melhor qualidade para as mamães e seus filhos. O projeto deve entrar na ALE dentro de poucos dias.
INDIRETA HÁ 32 ANOS
Para quem gosta de História, vale a pena lembrar como foram as últimas eleições indiretas no país, o que poderá ocorrer novamente depois de 32 anos da última vez em que o Congresso escolheu o Chefe da Nação e não o voto direto. Em 15 de outubro de 1978, foi eleito, de forma indireta, o último Presidente do regime militar. João Baptista Figueiredo foi escolhido por um Colégio Eleitoral, representando a ARENA. Eram apenas dois partidos. O MDB, oposição, apresentou como candidato também um general, Euler Bentes. Figueiredo ganhou fácil. Teve 355 votos, representando 61 por cento dos votos e Eules Bentes teve 226 votos. O vice de Figueiredo foi um civil, o que era novidade para a época: o ex governador de Minas Gerais, Aureliano Chaves. O último “milico” no poder, foi o responsável pela abertura política e pela volta dos exilados. Depois ainda houve a eleição indireta de Tancredo Neves, já na fase da abertura política, em 15 de janeiro de 1985, com José Sarney de vice. Agora, depois de tantos anos, um Presidente tampão poderá ser eleito indiretamente.
PERGUNTINHA
Quando terminar o dia, nessa terça, Michel Temer ainda será o Presidente da República Federativa do Brasil?