O atual prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB) em muitos dos seus discursos de campanha fez questão de enfatizar uma promessa, a mesma que reforçou após sua posse. A de que até o final deste ano Porto Velho estaria 100% iluminada, acontece que cumprir com tal compromisso é, aparentemente, mais difícil do que imaginou o chefe do executivo municipal.
O primeiro obstáculo foi o ralo que se tornou a Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano (EMDUR), que após ter sido alvo de escândalos, investigações e denúncias no final do mandato do ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT), ainda é um assunto delicado, mesmo para o atual líder do executivo de Porto Velho.
Numa entrevista concedida a uma emissora de rádio, Nazif chegou a afirmar que parte dos problemas com a EMDUR estavam sanados, contudo, não deve ter sido ainda suficiente para resolver as pendências que a empresa tinha e fazer com que a mesma sirva ao propósito ao qual foi criada. Uma vez que uma das principais reclamações em todas as comunidades de Porto Velho é a falta de iluminação pública.
Dirigida atualmente pelo cunhado de Nazif, Gerardo Martins, a Emdur permanece impedida firmar convênios com a prefeitura e outros entes. Ainda pesa também contra a autarquia os muitos cheques sem fundos emitidos por gestões anteriores e que assassinara a credibilidade de empresa junto aos fornecedores.
Mesmo com liberação do Tribunal de Contas para retomar suas atividades, a Emdur ainda não deu sinais de que irá retomar suas funções normais. E enquanto esse embróglio não se dilui a promessa de 100% da cidade iluminada vai ficar como está, só na promessa.