
Na tarde deste domingo (09), um indígena foi encontrado sem sinais vitais no interior de uma reserva localizada nas proximidades da Linha 668, região do campo Eskinove, na zona rural de Jorge Teixeira (RO).
De acordo com o registro policial, a guarnição foi acionada por moradores da região, que relataram ter recebido a informação de que um indígena havia sido encontrado caído ao solo no interior da reserva.
Conforme o relato, integrantes de uma aldeia indígena próxima avistaram o homem por volta das 16h, mas, devido à forte chuva que atingia a localidade, não tomaram providências imediatas. Assim que o tempo melhorou, retornaram ao local e constataram que o indivíduo permanecia imóvel, comunicando o fato a moradores da região, que se dirigiram até o ponto indicado. Ao chegar, verificaram que o indígena não apresentava sinais vitais e tentaram realizar manobras de reanimação, sem sucesso, acionando em seguida a Polícia Militar.
A Central de Operações do 8º Batalhão de Jaru foi informada e, diante da ausência de retorno da Polícia Federal e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), autorizou o deslocamento da guarnição até o local, considerando a urgência da situação.
Ao chegarem à área, os policiais encontraram o corpo coberto por um pano. A guarnição isolou o local e aguardou a chegada da equipe da Polícia Técnico-Científica (Politec), que realizou os procedimentos periciais.
Durante o exame, foram encontrados junto ao corpo um fumo, um isqueiro azul, um celular Samsung com a tela quebrada e uma carteira contendo um cartão em nome de Sebastião Oro Eo Wau Wau.
Os objetos foram entregues a uma moradora da região que auxiliou na comunicação do fato. O corpo foi liberado para as providências cabíveis e ficou sob responsabilidade de um enfermeiro vinculado à CASAE, que acompanhou o caso e manteve contato com representantes da FUNAI para os trâmites funerários, conforme protocolo para óbitos em comunidades indígenas.
Até o momento, não foram divulgadas informações oficiais sobre as circunstâncias da morte. O caso segue sob investigação das autoridades competentes, com acompanhamento da FUNAI e demais órgãos responsáveis pela proteção dos povos indígenas.
Por: Jaru online


