
Um homem identificado como Rodrigo Albring, de 31 anos, foi preso em flagrante acusado de assassinar a esposa, Fabiana Cruz Amorim, de 37 anos, no município de Cotriguaçu, no estado de Mato Grosso. O crime ocorreu na manhã de quinta-feira (11) e foi classificado como feminicídio.
De acordo com as informações apuradas, o casal estava casado havia cerca de um mês. Após cometer o crime, Rodrigo teria gravado vídeos e tirado fotos do corpo da vítima, enviando o material para a ex-companheira, residente em Juína (MT), com o objetivo de ameaçá-la. Diante da gravidade das mensagens, a mulher procurou imediatamente a polícia e apresentou as imagens.
Corpo foi encontrado em casa
Com base na denúncia, policiais militares se deslocaram até a residência do casal, onde encontraram Fabiana já sem vida, com múltiplas perfurações causadas por faca. No local, um menino de cerca de quatro a cinco anos, filho da vítima, foi encontrado dormindo ao lado do corpo, sem ter percebido o ocorrido.
Durante a perícia, foram apreendidos documentos do suspeito, uma faca e uma garrafa de bebida alcoólica. O Conselho Tutelar foi acionado e ficou responsável pelo acolhimento da criança.
Prisão durante tentativa de fuga
Rodrigo Albring foi localizado e preso pela Polícia Militar em uma balsa no rio Juruena, enquanto tentava deixar a região. Aos policiais, ele confessou o crime, alegando que teria atacado a esposa após receber um tapa no rosto. Segundo o próprio suspeito, ele desferiu diversos golpes de faca contra a vítima.
Ainda conforme o depoimento, Rodrigo afirmou que morava em Rondônia e conheceu Fabiana por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens. Ele disse que a vítima teria lhe enviado dinheiro para que pudesse se mudar para Mato Grosso.
Histórico criminal e prisão preventiva
Após a prisão, a polícia constatou que Rodrigo possui diversas passagens criminais, incluindo estupro de vulnerável, envolvendo uma criança de 11 anos, além de registros por lesão corporal, ameaça, maus-tratos, resistência e uso de drogas.
Durante a audiência de custódia, realizada na Vara Única de Cotriguaçu, a juíza Gezicler Luiza Sossanovicz Artilheiro decidiu converter a prisão em flagrante em prisão preventiva, mantendo o acusado detido enquanto o caso segue sob investigação.
O crime causou grande comoção na cidade e reacendeu o alerta sobre a violência doméstica e o feminicídio, especialmente em casos envolvendo histórico de agressões e relacionamentos recentes.
Confira:
Acompanhe mais conteúdos diários no Jornal Rondônia





















