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Sábado, 05 de outubro de 2024







Greve histórica força banqueiros a ‘chamar’ para nova negociação

Depois de 14 dias de uma greve gigantesca que parou, até ontem, 12.496 agências e 40 centros administrativos em todo o país, a Federação Nacional dos Bancos – que representa os banqueiros nas mesas de negociação – finalmente chamou os bancários para uma nova rodada de negociação, que está sendo realizada na tarde desta terça-feira (20), no Hotel Maksoud Plaza – Alameda Campinas, 150 – 2º andar – Sala Primavera, em São Paulo.

A Fenaban entrou em contato ontem, por e-mail, com o Comando Nacional dos Bancários (formado pela Contraf-CUT, Federações e sindicatos) e ‘convidou’ os representantes dos trabalhadores para essa rodada de negociação que, ao que tudo indica, pode ser arrastar até a quinta-feira, 22, já que a expectativa é que nesta rodada seja discutida toda a pauta de reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2015, e não apenas os índices financeiros.

“Quando a própria Fenaban toma a iniciativa de chamar os bancários para mais uma rodada de negociação, isso comprova que a nossa luta vem tendo efeito, e que eles (os bancos) acabam cedendo diante de uma greve forte e que trás prejuízos ora eles também. Agora esperamos que os bancos possam abandonar essa postura de ditadura e negociem índices mais justos nas cláusulas econômicas e também atenda às demais
cláusulas, como melhores condições de trabalho, mais saúde, mais segurança, mais contratação e o fim do assédio moral e das metas abusivas. Caso isso não aconteça a greve vai continuar e se fortalecer ainda mais”, destaca José Pinheiro, presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO).

A orientação do Comando Nacional dos Bancários é que mesmo durante o tempo em que durar esta rodada de negociação os bancários mantenham-se de braços cruzados e conquistando mais adesões e fechando mais agências para provar para os banqueiros que a categoria, unida, é forte e não se curva diante de injustiças.

Lucros dos bancos

Os bancos culparam a crise para justificar a pior proposta que apresentaram aos trabalhadores nos últimos anos: reajuste de 5,5%, muito abaixo da inflação do período de 9,88% (INPC). Mas esqueceram de mencionar que, mesmo com o baixo desempenho da economia brasileira, eles vão muito bem: os cinco maiores (BB, Caixa, Itaú, Bradesco e
Santander) alcançaram, juntos, o lucro de R$ 36,3 bilhões apenas no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Fonte:SEEB


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