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Exportações de carne bovina crescem e ultrapassam 960 milhões de dólares em Rondônia


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Em Rondônia, a venda de carnes para outros países já representa 40% do total das exportações registradas no Estado. Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em 2023, o faturamento com a exportação do produto ultrapassou os 960 milhões de dólares, resultando em 76 milhões a mais que o registrado em 2022, quando as exportações de carnes chegaram ao equivalente à 884 milhões de dólares.

Responsável por cerca de 9% da exportação de carne bovina brasileira, Rondônia continua entre os seis maiores exportadores do país, liderando o ranking na região Norte. “Em Rondônia, no ano passado, foram abatidos quase três milhões de bovinos sob supervisão do Serviço de Inspeção Oficial, é o 5° maior volume de animais abatidos no Brasil”, destacou o presidente da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), Julio Cesar Rocha Peres.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o Estado tornou-se uma potência na produção de carne, unindo produtividade e sustentabilidade. “Uma conquista histórica, que resulta da parceria entre Governo do Estado, o produtor rural e os vários setores ligados ao Agronegócio”, salientou, destacando ainda, que a reestruturação da Idaron, com quase R$ 100 milhões em investimentos, possibilitou o fortalecimento da segurança sanitária e permitiu ao Estado suspender a vacinação contra a febre aftosa.

DESEMPENHO

Os cinco maiores compradores da carne de Rondônia, em 2023, foram China, Emirados Árabes Unidos, Chile, Hong Kong e Egito. Segundo o gerente de Defesa Sanitária Animal da Idaron, Fabiano Alexandre, “houve uma evolução nas exportações de carnes para alguns países, enquanto para outros, com exceção da China, ocorreu leve variação. Em 2022, por exemplo, os cinco maiores compradores da carne produzida aqui no Estado foram China, Chile, Estados Unidos, Egito e Indonésia”, enfatizou.

O presidente da Idaron, Julio Peres atribui o bom desempenho de Rondônia nos índices aplicados ao Agronegócio, ao fato de o Estado ser um dos poucos com reconhecimento da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), como livre de febre aftosa sem vacinação.

Mais confiante com o mercado, cumprindo todas as medidas sanitárias e de biosseguridade adotadas pela Agência, com investimentos do Governo do Estado, o produtor rural investiu na pecuária de corte, fator que possibilitou o crescimento do rebanho bovino de 17,6 milhões para 18,2 milhões de cabeças no pasto.

REFERÊNCIA

Em cinco anos, a exportação de carne e derivados deu um salto de mais de US$ 300 milhões, indo de US$ 587,6 milhões, em 2018, para mais de US$ 960 milhões em 2023, segundo informações do site Estatísticas de Comercio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat/Mapa).

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