Existem poucos prazeres tão simples na vida como comer. Um cachorro quente de vez em quando, então… Delícia! O lanche é um dos mais famosos do fenômeno chamado “fast food” e é vendido basicamente em qualquer lugar. Não é a refeição mais saudável do mundo, mas não podemos negar que é muito bom. Mas… E se a gente contasse que apenas um único cachorro quente pode nos tirar 36 minutos de vida?
Não foi um número escolhido ao acaso. Segundo o IFLScience, esta é a conclusão de um estudo publicado no dia 18 de agosto na revista científica Nature Food. Os pesquisadores submeteram 5.853 alimentos aos seus “cálculos mórbidos”, classificando-os de acordo com o seu impacto na saúde humana e no meio ambiente.
Assim, ficaram sabendo que o cachorro quente pode diminuir a expectativa de vida não somente por não serem muito saudáveis, mas pelo quanto têm impacto no meio ambiente, elevando a pegada de carbono humana. E embora os cachorros quentes possam ter sido uma vítima da análise, também há boas notícias.
Com apenas pequenas mudanças na nossa dieta, dizem os cientistas, podemos conseguir alcançar não só um grande efeito na nossa saúde, mas também na nossa pegada de carbono.
“Substituir apenas 10% da ingestão calórica diária de carne bovina e carnes processadas por uma mistura diversa de cereais, fruta, vegetais, frutos secos e algum peixe e marisco poderia reduzir, em média, a pegada de carbono da dieta de um norte-americano em um terço e somar 48 minutos saudáveis de vida por dia. Essa é uma melhoria substancial para uma mudança tão limitada na alimentação”, escreveram os autores do estudo na Conversation.
A equipe de cientistas espera que as conclusões possam adicionar algumas nuances ao que muitas vezes é visto como um problema do “tudo ou nada” no que toca a ter uma alimentação saudável e, ao mesmo tempo, com consciência ambiental.
Embora as opções veganas tenham “geralmente um melhor desempenho” na análise, uma conversão alimentar completa não é necessariamente a única opção. (ZAP)