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Quarta-feira, 13 de novembro de 2024







Enterrados” mais de R$ 200 milhões em aterro sanitário de Novo Horizonte

Primeiro vamos explicar o título senão daqui a pouco, após a publicação desta matéria, vá alguém no aterro sanitário de Novo Horizonte, tentar desenterrar os enterrados mais de R$ 200 milhões nessa obra que parece a Construção da Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, que era de responsabilidade do ex-padre Robson, da Congregação Redentorista, acusado de desviar, aproximadamente, R$ dois bilhões de reais. Isso porque o vigarista fazia voto de “pobreza”. “Enterrados” entre aspas é porque torraram dinheiro público nessa obra, que parou de funcionar, atendendo, apenas, frigorífico da região, sendo que o consórcio que gerencia o “elefante branco”, CIMCERO, entidade que representa mais de 32 municípios do Estado de Rondônia, agora está mandado o lixo para Cacoal, ou seja, nada adiantou fazer investimento grandioso para nada. E quem vai pagar o “pato”? Os atuais representantes da entidade? Ou os primeiros que foram “iluminados” pela força do Espírito Santo e, brilhantemente, consumiram com a grana do erário, sempre ele, o pagador de imposto inocente, porém enganado como sempre, na terra de gente que o olho da cara é maior do que dente, que de tanto comer o dinheiro do povo, está parecendo um delinquente, que faz de tudo para se tornar contumaz no mundo do crime crescente onde as organizações criminosas agem como se fossem uma torcida atrás gritando e vibrando para matar o coitado do eleitor enganado como sempre num país onde a corrupção virou pandemia pior do que essa ligada à Covid-19, um vírus capaz de destruir uma nação sem comando e sem chão, onde muitos dos operadores do dinheiro público se transformaram em uma escolha de bandido.

Deixemos a poesia de nada e falemos do aterro sanitário de Novo Horizonte. Parece que agora o bicho vai pegar contra os omissos, aqueles malfeitores, que dilapidaram o dinheiro do povo na construção do aterro consumiu R$ 222.531.346,00 (duzentos e vinte e dois milhões, quinhentos e trinta e um mil, trezentos e quarenta e seis reais) em 2010. Usando a tabela de cálculo do portal do TJ/RO, chegaremos ao valor no dia de hoje (26/08/2020), a “bagatela” de R$ 895.460.557,78, ou seja, quase R$ 1 bilhão. Tudo muito parecido com a obra inacabada do ex-padre Robson, porém o ano do início da construção da basílica foi em 2012 e até agora só foi construído o alicerce, o que significa dizer falta tudo, praticamente, e para concluir o elefante branco religioso, o ex-missionário dos “pobres” disse à imprensa que necessitaria algo em torno de R$ 1,5 (um bilhão e meio), fora as raspaduras, como se diz no linguajar comum dos caipiras goianos, do qual me incluo, com bastante amor à terra onde me criei e que me trouxe alento às vidas familiar e profissional. A promotora pública da comarca de Nova Brasilândia, Analice, bem como a procuradora do parquet de contas rondoniense, resolveram abraçar a causa de fazer uma verdadeira “varredura” nesse elefante branco do aterro sanitário localizado na RO-010, entre os municípios de Novo Horizonte e Nova Brasilândia, próximo do distrito de Migrantinóplis. A promotora requereu à Procuradoria-Geral do Ministério Público do Estado de Rondônia, da qual é subordinada, que viabilizasse um perito do próprio parquet de instância superior a proceder um laudo criterioso sobre tudo da construção do elefante branco.

A procuradora, por sua vez, requereu aos auditores do TCE/RO que façam uma análise da empresa que ganhou a licitação, uma vez a representante do parquet de contas suspeita que o dono da empresa que ganhou a “licitação” criou outras empresas para impedir o caráter competitivo entre todas que participaram do processo, afirmando, textualmente, o seguinte: “tendo em vista que a questão merece análise mais aprofundada, sugerimos que seja verificada pela coordenadoria de integridade a relação entre a seguintes empresas e seus sócios: · Nova Era Indústria e Mineralização : 01.351.573.0001-22 · Rondônia Gestão Ambiental 12.710479/0001-39 · Ecogear 29.563.758/0001-10 · Nova Era Gestão Ambiental Ltda 30.177.435/0001-77 · Campo Nativo 11.421.291/0001-08; · Cidade Limpa 25.141.159.0001/57 · Riozinho 20529678/0001-73 · Ideal 11.432.814/0001-11 · Fari Transportes Ltda 03.919.721/0001-98 · Casul Comércio de Alimentos 87.450.805/0001-, bem como se o administrador de fato do grupo econômico é Rudimar Vedana. Este é casado com Mariluz Sartori Vedana. Joel Miguel de Souza, por sua vez, seria casado com Cleusa Vedana de Souza, irmã de Rudimar. Joel e Cleusa são pais de Gustavo Vedana e Fabiulo Vedana de Souza. Josiel Augusto Rizzotto é sobrinho de Rudinei. Segundo o exequente, Rudimar opera diversas empresas no mesmo ramo, através dos terceiros acima mencionados. Além disso, refere que o grupo econômico seria formado por nove empresas, quais sejam: Nova Era Industria de Mineralização Ldta; Transportes JMS Ltda; Fari Transportes Rodoviários Ltda; Cidade Limpa Soluções Ambientais Ltda; Jeamp; G Transportes Rodoviários Ltda; Rondônia Gestão Ambiental S/A; Transportes Sulmar Ltda; Transportes Rrmm Ltda e Empresa Eco

OS RESPONSÁVEIS PELO ELEFANTE BRANCO

Para o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, os responsáveis por esse elefante branco são as pessoas arroladas a seguir, inclusive com os números de CPFs, igual está no portal da corte de contas no tocante ao processo de número 1986/19, do jurisdicionado Consórcio Intermunicipal da Região Centro Leste do Estado de Rondônia – (CIMCERO), que trata da categoria relacionada à denúncia de possíveis irregularidades no edital de concorrência pública de número 001/CIMCERO/2010, do processo administrativo de número 2.568/2010, da interessada Francisca Belo de Souza, CPF nº. 740.353.122-1,5, e, concomitantemente, responsáveis a pessoa jurídica de Consórcio Intermunicipal do Centro do Estado de Rondônia (CIMCERO), inscrito no CNPJ sob o número 02.049.227/0001-57, pertencente à empresa Nova Era Indústria de Mineralização Ltda, CNPJ n. 01.351.573/0001-22; Rondônia Gestão Ambiental S/A, CNPJ nº. 12.710.479/0001- 39; Ecogear Soluções Ambientais de Tratamento e Disposição de Resíduos SPE-Ltda, CNPJ n. 29.563.758/0001-10; Gislaine Clemente, presidente do CIMCERO desde 01.01.2017, CPF n. 298.853.638-40; Neuri Carlos Persch – diretor, CPF 325.451.772-53, de 15.12.2015 a 31.12.2016; Deocleciano Ferreira Filho, presidente, CPF 499.306.212-53 – de 02.10.2015 a 14.12.2015; João Nunes Freire, diretor executivo, CPF 268.896.505-06 – De 29.05.2012 a 01.10.2015; Charles Luís Pinheiro Gomes – presidente do CIMCERO, CPF 449.785.025-00 – De 21.12.09 a 28.05.2012; Fábio Júnior de Souza, presidente da CPL (CIMCERO), CPF n.662.490.282-87; Adeílson Francisco Pinto da Silva, presidente da Comissão Permanente de Licitação, CPF nº. 672.080.702-10; valor estimado da contratação em R$ 222.531.346,00 (duzentos e vinte e dois milhões, quinhentos e trinta e um mil, trezentos e quarenta e seis reais). O relator na corte é o conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra, do TCE-RO, tramitando na Secretaria Geral de Controle Externo (SGCE) e Coordenadoria Especializada em Instruções Preliminares (CECEX). Leia, no rodapé desta matéria, o relatório completo do aterro sanitário conhecido como elefante branco. (Jornalista Ronan Almeida de Araújo – DRT-RO 431-98).

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