Para não deixar o lixo acumular e muito menos ser levado pela enxurrada, a empresa FG Soluções Ambientais, responsável pela coleta do lixo no município de Ji-Paraná, há uma semana passou a usar canoa em bairros atingidos pela cheia dos Rio Machado e Urupá. No início da tarde desta segunda-feira (21), o Rio Machado chegou aos 11.67 metros e com isso, aumentando ainda mais as áreas alagadas.
Segundo o gerente local da empresa, Vanderlei Nunes, com o início da cheia do Urupá e Machado que tem suas margens em vários bairros da cidade, o trabalho de coleta começou a ser prejudicado. Para não deixar o material acumular, ficar com mal cheiro e, até mesmo ser ‘carregado’ pela forte correnteza, com possibilidade de chegar no interior de vários imóveis, foi sugerido por um dos coletores que se usasse uma canoa, o que foi conseguido junto a um morador ribeirinho.
“Onde tiver condições da equipe ir sem risco de segurança, irá”, declarou Nunes. Na tarde desta segunda-feira, novamente, a canoa teve que ser utilizada para a coleta na região do bairro da Casa Preta, primeiro distrito. Após a coleta usando a canoa, o material é colocado no caminhão basculante e enviado ao Aterro Sanitário. A empresa ainda informou que no período da noite, o serviço não será prejudicado em decorrência da coleta ser feita mais na parte central da cidade.
No final da manhã, o comandante do Corpo de Bombeiros local, tenente BM Gerenildo Oliveira informou que até aquele momento, sete bairros já estavam com parte de suas áreas alagadas, e mais de 500 famílias já estavam foram de seus imóveis, sendo a maioria absoluta abrigadas em casas de parentes e/ou amigos.
Por J. Nogueira
DIÁRIO DA AMAZÔNIA
