BRASÍLIA – A eleição prevista para este ano, para escolha de prefeitos e vereadores, em todos os 5.570 municípios brasileiros pode não acontecer e ser adiada. A admissão é do novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luiz Roberto Barroso, dizendo que, em relação ao coronavírus “ainda não é possível antecipar como estará a vida até lá” – até dia 4 de outubro. [caption id="attachment_310134" align="aligncenter" width="640"] Ministro Luís Roberto Barroso é o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em substituição a ministra Rosa Weber[/caption] De qualquer forma, numa live feita por ele, o ministro diz que por sua vontade a disputa deve ser como consta no calendário, em obediência à Constituição, acrescentando “embora eu não deseje o adiamento, trabalho com a possibilidade do mesmo”. Mas Luiz Roberto não pretende ir muito além de 4 de outubro, citando que pode até admitir um adiamento, para novembro ou, no máximo dezembro, mas não citou a disputa ficar para 2022, conforme inclusive vários projetos já tramitem no Congresso Nacional com essa proposta. O presidente eleito do TSE é bem claro sobre as proposta de adiar tudo para 2022, a partir daí suprimindo a bianualidade da disputa, como acontece atualmente no Brasil. “Sou radicalmente contra a prorrogação de mandatos e mais ainda contrário à coincidência da eleição, que seria ruim para a sociedade”. ]]>