PORTO VELHO – A diferença entre os resultados finais das últimas eleições estaduais, e no Brasil, e os números apresentados pelos institutos de pesquisas, colocaram em cheque, para muita gente, esses levantamentos. Mas, a cada novo pleito que se aproxime, logo surgem pesquisas, trazendo à lume até nomes praticamente desconhecidos do eleitorado, especialmente nas disputas municipais como a que teremos este ano. Foi lembrado que em muitos casos o resultado real da pesquisa não é o que mandam divulgar O expressaorondonia.com.br foi em busca de saber o que pensam, não os eleitores, mas, sim, quem entende desse jogo de números, de estatística, pessoas capazes de, com base no conhecimento adquirido, analisar essas pesquisas, seus efeitos e sua influência junto a quem decide: o eleitor. E, pelo visto, os resultados não foram aqueles que se imagina quando o assunto é pesquisa eleitoral. Por razões profissionais seus nomes não serão citados, nem as empresas para as quais trabalham ou, ainda, se são só estatísticos ou analistas de resultados.“Faltando sete meses para o eleitor ir votar, de que valem essas pesquisas de agora?”, foi a pergunta inicial e todos concordaram em uma coisa: do ponto de vista de voto elas não representam nada, mas há um aspecto importante para partidos e candidatos, ao permitir a alguns pretendentes, sem experiência eleitoral, tenham seus nomes citados, ainda que colocados ali por motivos que não sejam efetivamente de citações de pesquisados. De três que entendem do assunto “pesquisa eleitoral” veio a informação de que essas pesquisas não têm profundidade e citações feitas ali são facilmente modificáveis mas para a frente. Um pesquisador que não divulga seu trabalho – faz o que chamam de “pesquisa para consumo interno” entende que nem para monitoramento esses números de agora servem. A pesquisa divulgada agora corre todos os riscos de terem seus números inteiramente modificados a partir das convenções – de julho a agosto, e as feitas então também têm grandes possibilidades de mudança de direção do eleitor conforme se afunila a campanha para seu final. No entendimento deles, os números atuais mostram uma pretensão do eleitor, e isso muda depois das convenções, quando então há uma “intenção” definida, mas mesmo esse eleitor pode mudar até na hora de votar, o que os grandes institutos ao verem seus números destruídos pelo que sai das urnas, alegam ser resultado da “mudança de humor do eleitor”. ]]>