Entre os melhores atletas paralímpicos do planeta estava o rondoniense Edson Pinheiro, que conquistou medalha de bronze nos 100m rasos, na categoria paralisia cerebral, com a marca de 11”30. A conquista de Edson Pinheiro não pegou ninguém de surpresa, porque o atleta da Eletronorte é o maior medalhista do estado em competições internacionais, principalmente em campeonatos deste porte – Campeonato Mundial de Atletismo Paralímpico, disputado em Lyon (França), Paralímpidas, Sul-Americanos, Pan Americanos-, isto sem contar as conquistas tupiniquins.
Edson Pinheiro nasceu com o dom de correr, mas dependeu unicamente do seu esforço na iniciação esportiva e quando os primeiros resultado surpreenderam técnicos, um leque abriu para o seu futuro de se destacar como um dos melhores atletas Paralímpicos do país e, sua maior projeção aconteceu quando a Eletronorte sensibilizada com as dificuldades que Edson tinha para viajar resolveu patrociná-lo e com isso, a empresa ganhou um retorno expressivo com sua imagem e as conquistas, uma mais brilhante que a outra.
Edson Pinheiro é um exemplo em Rondônia e graças seu sucesso, principalmente na Paralímpiadas no Rio de Janeiro, despertou em muitos jovens o desejo de seguir seus passos, com isso, muitos projetos foram criados e em consequência, os talentos começaram a aparecer, como o também paraatleta velocista Matheus Evangelista Cardoso, 19 anos, que está competindo em Porto Rico, nos Jogos Mundiais da Juventude. Matheus é recordista brasileiro dos 100 e 200 metros rasos e recordistas no salto em distância e com marcas próximas a recordes mundiais.
Graças ao atleta da Eletronorte, muitos projetos foram criados em Porto Velho e Rondônia com palestras nas escolas, ministradas pelo diretor da Escola Poralímpica, Sílvio Corsino assistida por Matheus Evangelista, na sala de aula da Escola Joaquim Vicente Rondon, despertando no aluno o interesse de praticar a modalidade. Matheus começou a praticar e venceu. Hoje é um campeão.
Edson Pinheiro não vai ter muito tempo para descansar, assim que chegar terá que voltar a dar continuidade ao seu estágio físico e atlético para disputar o Campeonato Brasileiro Paralímpico, em setembro próximo e em novembro, outra disputa, o Campeonato Brasileiro de Atletismo Paralímpico.
