O deputado Lazinho da Fetagro (PT) indicou ao governo do Estado e Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) a realização de parcerias com os municípios para a utilização de drones nas ações de combate aos mosquitos aedes aegypti e aedes albopictus, transmissores da dengue, zica, febre chikungunya e febre amarela.
O deputado explica que a proposição tem por objetivo possibilitar maior efetividade no combate aos mosquitos, localizando possíveis focos. “O drone é uma tecnologia equipada para resistir a trabalhos pesados e ambientes hostis, que pode ter várias finalidades”, justificou Lazinho.
O parlamentar salientou que os equipamentos seriam utilizados sobrevoando bairros, imóveis abandonados, talvez locais que registrassem um aumento de casos, e através de vídeos ou fotos conseguiriam identificar pontos escondidos, como calhas, caixas d’água destampadas, lajes com água parada.
Lazinho destaca que o equipamento tem sido utilizado em vários estados como auxiliar do combate aos mosquitos transmissores, como Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso.
Rondônia também poderá, através do uso de drone, destacou Lazinho, “ter o índice de contaminação pelo mosquito, diminuído, já que a identificação de criadouros se dará de forma muito mais rápida”, acredita o deputado.
Segundo a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) houve em 2016 no Estado de Rondônia 4.371 registros confirmados de dengue, sendo dois óbitos, revelando um aumento de 160% em relação ao ano de 2015, seguido por zika, com 524 confirmados e, sete casos de Chikungunya.
O deputado ressalta que o Estado tem executado ações de conscientização e defesa buscando minimizar os índices de contaminação, e o uso do drone, justamente para esse fim, será de grande ajuda.
“É fundamental que as medidas de eliminação dos criadouros possam ser reforçadas e o drone virá contribuir para essa finalidade, identificando os terrenos, seus proprietários e por fim, notificando, caso não seja providenciada a limpeza”, completou.
A importância do uso de drone também é reconhecida pelo governo federal, que por meio da Secretaria de Aviação, adotou medida reduzindo o prazo para análise dos pedidos dos órgãos públicos interessados em utilizar o equipamento para o combate ao mosquito Aedes aegypti, de 60 para nove dias.
ALE/RO – DECOM – [Assessoria]
Foto: Assessoria