Os criminosos Charles Brito de Souza, Matheus Patrik Felizardo Souza e Thiago Brauno Freitas morreram na noite dessa terça-feira (23) durante troca de tiros com policiais da Força Tática, em Rondonópolis (212 km de Cuiabá). Outro bandido foi preso. Todos têm passagens criminais.
De acordo com a Polícia Militar, uma equipe da Força Tática fazia rondas pelo Bairro Belo Horizonte, quando viu um HB20 vermelho. Ao ver a viatura, um dos passageiros tentou esconder o rosto, o que levantou suspeita dos agentes, que tentaram realizar abordagem. O motorista desobedeceu às ordens e fugiu em alta velocidade.
Durante a perseguição, os criminosos, de dentro do carro, atiraram nos policiais, que reagiram. O grupo seguiu pela BR-364 e ao passar por uma rotatória, o motorista pulou do veículo em movimento, sacou uma pistola e novamente disparou contra os militares, que revidaram.
O bandido foi atingido e caiu no canteiro central.
O HB20 bateu na proteção lateral da rodovia e dois bandidos desceram e fugiram correndo. Um deles foi pego rapidamente e o outro continuou correndo. Ele estava com uma arma de fogo e atirou contra os policiais, que novamente reagiram e o criminoso foi atingido.
Durante as buscas no veículo, encontraram o quarto criminoso. Ele estava sentado no banco de trás e com uma arma em mãos, apontando para os policiais, que atiraram.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e encaminhou Charles e Thiago para o hospital, mas eles não resistiram. Matheus morreu ainda no local. Um quarto bandido, que não teve a identidade revelada, foi preso em flagrante.
Ainda segundo a PM, Charles tem passagens por tráfico, receptação e furto. Matheus tem passagens por ameaça, dano, sequestro, cárcere privado e acidente de trânsito e Thiago tem passagem por roubo. O bandido preso tem passagens por desobediência, motim, tráfico, quadrilha, roubo, tentativa de homicídio e outras.
Com a quadrilha, foram apreendidos dois revólveres calibre 38, uma pistola calibre 380 e 16 tabletes de maconha.
A Polícia Civil vai apurar o caso.
JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTERMT