A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 9,291 bilhões em maio. Além de representar avanço de 29,4% ante mesmo período de 2020, o resultado é recorde para o mês desde o início da série histórica, em 1989.
Os números foram divulgados pelo Ministério da Economia nesta terça-feira (1º). A corrente de comércio, que serve como termômetro para a atividade econômica, avançou 50,6% ante maio de 2020. No total, a soma das exportações e importações brasileiras foi US$ 44,605 bilhões.
Além da alta do dólar no Brasil, que torna a exportação mais competitiva, o superávit recorde é explicado ainda pela maior demanda mundial por produtos agropecuários, como alimentos.
No total, as importações somaram US$ 17,657 bilhões, 57,4% a mais que o resultado de maio de 2020. A alta foi puxada, principalmente, por produtos da Indústria Extrativa, cujas compras subiram 107,5%. Em seguida, estão os produtos da Indústria de Transformação e da Agropecuária, com avanços de 56,5% e 36,8%, respectivamente.
Ao mesmo tempo, as exportações brasileiras avançaram 46,5%, totalizando US$ 26,948 bilhões em maio. Neste caso, o destaque são os produtos da Indústria Extrativa, cujas vendas subiram 85,8%. Já os produtos agropecuários e da Indústria de Transformação tiveram alta, respectivamente, de 43% e 34,6%.
Já nos cinco primeiros meses do ano, a balança acumula saldo positivo de US$ 27,529 bilhões. O valor é 74,3% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.
Esse total é resultado do avanço de 31,1% das exportações, para US$ 109,065 bilhões, e de 20,9% das importações, para US$ 81,563 bilhões, entre janeiro e maio.