Deputada conseguiu com o governo, melhorias na estrada de acesso ao Forte Príncipe da Beira
Com objetivo de apoiar eventos históricos e culturais, a deputada estadual Cláudia de Jesus (PT) repassou R$ 88.965,70 via emenda parlamentar para realização da Festa do Divino, na cidade de Costa Marques, por meio do Fundo Estadual de Cultura da Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel). Além disso, atendendo pedido da deputada, o Governo de Rondônia fez reparos emergenciais na rodovia RO-478, que liga Costa Marques ao Distrito de Forte Príncipe da Beira.
“Conversamos com moradores e integrantes das Associações Quilombola do Forte Príncipe da Beira e da Irmandade do Senhor do Espirito Santo Forte Príncipe da Beira sobre o evento. E todo apoio é necessário para manter a tradição, preservar a história, cultura, religião, incentivar o turismo e a economia da região. Por isso, repassamos esses recursos e solicitamos do Departamento de Estradas de Rodagem melhorias na via de acesso até o Distrito”, declarou Cláudia de Jesus. A deputada prestigiou o quinto dia da Romaria do Divino no sábado, 18.
SOBRE O EVENTO
Há 127 anos, a romaria percorre mais 40 comunidades e faz em média 126 caminhadas de peregrinação. Em 2024, o cortejo divino deve chegar em Costa Marques com programação prevista para os dias 15 a 19 de maio. A festa tradicional foi reconhecida como Patrimônio Histórico, Cultural e Imaterial do Estado de Rondônia através de uma Lei E acontece durante 50 dias consecutivos às margens do rio Guaporé, partindo do município de Guajará-Mirim (RO) até Pimenteiras D’Oeste (RO), com participação de mais de 40 mil pessoas anualmente.
São visitadas aldeias indígenas, comunidades bolivianas e povoados ribeirinhos, onde estão quilombos, extrativistas, seringueiros, agricultores, trabalhadores rurais, pescadores. No total os romeiros percorrem mais de 1.360 quilômetros pelos rios Paraguai, São Miguel e Branco.
Em Mogi das Cruzes (SP) e Paraty (RJ) também são realizadas romarias. Mas nos rios da Amazônia com devotos afro-brasileiros e bolivianos só acontece em Rondônia. Por volta do século XIV, os portugueses trouxeram a tradição para nosso país. No início eram feitos banquetes para pessoas carentes com entrega de esmolas. Tempos depois, na colonização do Brasil, se transformou em festejo religioso.
Por Francisco Costa – Assessoria parlamentar.