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Domingo, 29 de setembro de 2024







Cheia de rios já atinge mais de 1 mil pessoas, em mais de oito cidades de Rondônia

Mais de oito municípios de Rondônia já foram atingidos pelas cheias dos rios. Além disso, mais de 1 mil pessoas já foram atingidas pelo aumento das águas em diversas localidades de Ariquemes, Cacoal, Rolim de Moura, Pimenta Bueno, Alto Paraíso, Ji-Paraná, Governador Jorge Teixeira, Machadinho d’Oeste e Campo Novo de Rondônia.

Em Ji-Paraná (RO), o rio Machado está com 11,84 metros e segundo a Defesa Civil, em três dias, 50 atendimentos foram feitos. Até o momento, 600 famílias já foram atingidas e cerca de 400 famílias estão desalojadas.

Em Campo Novo de Rondônia (RO), a ponte sobre o Rio Braço Esquerdo, que possibilitava o escoamento de produção e a travessia dos moradores ao longo da BR-421, caiu.

Segundo moradores, além da ponte caída, o trajeto na BR-421 está tomado por atoleiros, impossibilitando a passagem de veículos pesados e causando prejuízos para os pequenos produtores.

Em Rolim de Moura (RO), o sistema de captação de água potável foi inundado após a cheia do Igarapé Manicoré e cerca de 30% dos moradores da cidade ficaram sem abastecimento.

No início do mês, pelo menos nove famílias ficaram desabrigadas após o transbordamento do rio Anta. Ao todo, 10 bombeiros militares trabalharam para retirar 27 pessoas e alguns animais

Em Cacoal (RO), cerca de 1,4 mil famílias já foram afetadas pela cheia dos rios. No domingo (20), pelo menos 87 famílias do bairro Liberdade ficaram com o fornecimento de energia interrompido.

Os estragos provocados pela enchente atingiram tanto a área urbana quanto a zona rural, onde pontes e estradas foram danificadas pela cheia dos rios.

Em Ariquemes (RO), o nível do rio Jamari também aumentou e cerca de 10 famílias, que moram no bairro Mutirão, já foram afetadas. De acordo com a Defesa Civil, o nível do rio está acima dos 11 metros, 2 metros acima da cota de alerta.

O inverno amazônico, que favorece a incidência de fortes chuvas, é um dos motivos pelo aumento no nível das águas. De acordo com especialistas, devido a esses fenômenos, o regime hidrológico da região apresenta bastante variabilidade sazonal.

Dessa forma, duas estações ficam bem definidas (seca e chuvosa). A população sai do chamado “verão amazônico”, que castiga com altas temperaturas e ainda queimadas constantes, para o “inverno amazônico”, quando as chuvas intensas ficam recorrentes e as cheias dos rios atingem grande parte da população.

G1


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