Teve início na manhã da quinta-feira, 8 de maio, no Fórum Desembargador Sérgio Alberto Nogueira de Lima, o Júri Popular do empresário Adalton da Silva Lopes, acusado de matar a jovem Camila Barros Dias, de 20 anos, em janeiro de 2022. A sessão se estendeu até a madrugada do dia 9, quando foi lida a sentença.
Segundo a Polícia Civil, Camila estava acompanhada de dois amigos em uma caminhonete e teria ido até a propriedade do empresário, onde funciona um depósito de areia, na zona rural do município. No local, os jovens estariam realizando “cavalos de pau” com o veículo, quando Lopes efetuou diversos disparos de pistola em direção ao carro.
Camila foi atingida e chegou a ser socorrida a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu pouco depois.
Na madrugada de sexta-feira, por volta de 00h30, o Conselho de Sentença condenou Lopes a 9 anos de prisão, pelo crime de Homicídio Qualificado Privilegiado — quando o homicídio é agravado por qualificadoras, mas a pena pode ser atenuada por circunstâncias que reduzem a culpabilidade do autor.
Apesar da condenação, Lopes poderá recorrer em liberdade, já que a sentença ainda cabe recurso.
O caso chocou a comunidade local à época e gerou intensos debates sobre o uso da força e a reação desproporcional a atitudes imprudentes.