Aos 36 anos, a fisioterapeuta Luana Zuquini está, desde o início da pandemia de Covid-19, trabalhando dentro de um ambiente literalmente frio e assustador: a “UTI Covid” do Hospital Regional de Vilhena, onde pessoas de várias idades e classes sociais lutam para sobreviver à doença.
Testemunhando mortes quase diárias durante exaustivas jornadas de 12 horas, Luana admite que sente medo, mas diz que “a vontade de ajudar é maior”. E revela qual é o sentimento após não conseguir salvar alguns pacientes: “é uma batalha perdida, mas não podemos parar de lutar”.
A jovem profissional diz que a convivência com tantas dores e mortes afetam o psicológico e, tanto ela quanto seus colegas às vezes choram. Apesar da exaustão e dos abalos que sofrem durante as batalhas diárias, os servidores não têm muito tempo para chorar, pois precisam seguir cuidando de quem tenta sobreviver.
Segundo Luana, um dos momentos mais dolorosos para ela é quando precisa emprestar seu próprio telefone celular para pacientes que desejam se despedir dos familiares através de videochamadas, antes de serem intubados.
A fisioterapeuta também se emociona quando leva pacientes para um local onde, através de uma grande janela de vidro, os parentes podem vê-los e fazer acenos, dando força para que resistam.
Aliás, o procedimento de intubação, que antes era sinônimo de morte, vem dando resultados cada vez mais animadores: antes, eram poucos os que sobreviviam a ele. Agora, este número vem aumentando significativamente.
Uma situação que exige esforço dobrado da equipe da UTI é a pronação, quando o paciente entubado é colocado de barriga para baixo. Luana explica: “fazemos isso para que os pulmões se expandam e o paciente consiga respirar melhor”.
Mesmo estando diariamente no epicentro do novo Coronavírus, Luana diz que foram poucos os profissionais contaminados na chamada “linha de frente”, e os que contraíram a doença tiveram apenas sintomas leves. Após se recuperarem em casa, estes profissionais voltaram ao “front da batalha” para continuar salvando vidas.
Muitos dos servidores, no entanto, como a própria Luana, viram parentes perdendo a vida em seu local de trabalho. “Abala muito a gente”, finaliza.
Testemunhando mortes quase diárias durante exaustivas jornadas de 12 horas, Luana admite que sente medo, mas diz que “a vontade de ajudar é maior”. E revela qual é o sentimento após não conseguir salvar alguns pacientes: “é uma batalha perdida, mas não podemos parar de lutar”.
A jovem profissional diz que a convivência com tantas dores e mortes afetam o psicológico e, tanto ela quanto seus colegas às vezes choram. Apesar da exaustão e dos abalos que sofrem durante as batalhas diárias, os servidores não têm muito tempo para chorar, pois precisam seguir cuidando de quem tenta sobreviver.
Segundo Luana, um dos momentos mais dolorosos para ela é quando precisa emprestar seu próprio telefone celular para pacientes que desejam se despedir dos familiares através de videochamadas, antes de serem intubados.
A fisioterapeuta também se emociona quando leva pacientes para um local onde, através de uma grande janela de vidro, os parentes podem vê-los e fazer acenos, dando força para que resistam.
Aliás, o procedimento de intubação, que antes era sinônimo de morte, vem dando resultados cada vez mais animadores: antes, eram poucos os que sobreviviam a ele. Agora, este número vem aumentando significativamente.
Uma situação que exige esforço dobrado da equipe da UTI é a pronação, quando o paciente entubado é colocado de barriga para baixo. Luana explica: “fazemos isso para que os pulmões se expandam e o paciente consiga respirar melhor”.
Mesmo estando diariamente no epicentro do novo Coronavírus, Luana diz que foram poucos os profissionais contaminados na chamada “linha de frente”, e os que contraíram a doença tiveram apenas sintomas leves. Após se recuperarem em casa, estes profissionais voltaram ao “front da batalha” para continuar salvando vidas.
Muitos dos servidores, no entanto, como a própria Luana, viram parentes perdendo a vida em seu local de trabalho. “Abala muito a gente”, finaliza.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação