A Polícia Civil apura uma denúncia de agressão contra uma aluna de 12 anos, estudante do 7° ano na Escola Estadual Professor Rafael Rueda no bairro Pedra 90, em Cuiabá. O caso ocorreu em 27 de novembro, mas só veio à tona nesta semana, após a irmã da vítima registrar boletim de ocorrência na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA).

Segundo o relato, a menina teria sido agredida por outros alunos dentro da unidade escolar por conta de sua religião. O caso foi registrado como lesão corporal, intolerância religiosa, bullying e cyberbullying. A Polícia Civil confirmou o boletim e informou que investiga os fatos.

Desde o dia da agressão, a menina não conseguiu retornar às aulas. Nesta quarta-feira (10), ela precisou ir à escola apenas para realizar provas e, segundo a irmã, saiu chorando e com medo de sofrer nova violência.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que tomou conhecimento imediato do ocorrido na escola, no bairro Pedra 90, e, junto à Diretoria Metropolitana de Educação (DME), adotou as providências cabíveis na unidade escolar.

O Núcleo de Mediação Escolar reforçou o compromisso permanente com a prevenção e o combate a todas as formas de violência, incluindo bullying, cyberbullying, racismo e intolerância religiosa, com ações formativas e campanhas educativas. Nos casos com indícios de atos infracionais, há encaminhamento imediato aos órgãos competentes.

A pasta reafirmou ainda seu compromisso com a construção de uma escola pública antirracista, inclusiva, segura e livre de qualquer forma de discriminação.

GUSTAVO CASTRO
DO REPÓRTERMT

Um casal foi filmado sem roupa e fazendo sexo em um banco do Bosque Central de Londrina (PR) na tarde desta segunda-feira (08). O flagrante, realizado por um morador que passava pelo local em plena luz do dia, mostra a mulher nua no colo do homem, que estava sentado no banco, realizando movimentos sexuais.

As imagens viralizaram em grupos de WhatsApp e nas redes sociais da região. O casal ainda não foi identificado e não há informações se a polícia chegou a ser acionada.

A conduta se enquadra no crime de Ato Obsceno, previsto no Artigo 233 do Código Penal, que pune atos ofensivos ao pudor em locais públicos ou abertos ao público. A pena pode ser de detenção, de três meses a um ano, ou multa.

Na prática, esse tipo de ocorrência geralmente resulta na elaboração de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O caso é então encaminhado ao Ministério Público, que pode propor uma transação penal, como o pagamento de multa ou a prestação de serviços à comunidade.

Uma mulher de 38 anos foi violentamente agredida pelo marido, de 31 anos, na frente de uma criança de dois anos na cidade de Tapurah (390 km de Cuiabá). As agressões aconteceram após a vítima recusar a fazer um caldo de mocotó e acusá-lo de traição. O caso aconteceu no dia 8 deste mês, mas começou a repercutir nesta quinta-feira (11).

Ao chegarem ao endereço, os policiais flagraram o agressor desferindo golpes contra a esposa. Assim que percebeu a presença da viatura, ele tentou se afastar, permitindo que a vítima abrisse o portão e pedisse socorro. A mulher apresentava múltiplas lesões pelo corpo e no rosto, enquanto a filha do casal, de apenas dois anos, estava próxima, mas sem ferimentos.

O agressor permaneceu na garagem e inicialmente se recusou a obedecer às ordens policiais, exigindo que a equipe entrasse na casa para contê-lo. Após nova ordem, ele se rendeu e foi algemado para garantir a segurança da vítima e dos agentes. A mulher foi encaminhada ao hospital, onde recebeu atendimento médico. Além de diversos hematomas e cortes, ela sofreu a fratura do nariz e precisou ser avaliada por um otorrinolaringologista.

No depoimento à Polícia Civil, a vítima relatou que o marido, encarregado em uma usina, estava de folga e havia passado o dia no município de Sorriso. Ao retornar para casa, ele estava embriagado e agressivo. Após ela se negar a preparar um caldo de mocotó, o suspeito iniciou uma série de xingamentos e ameaças. A mulher questionou se ele teria se encontrado com outras mulheres durante a viagem e foi agredida com socos e chutes.

Ele quebrou a porta do quarto ao chutar, arrancou uma ripa e a utilizou para bater nela. A vítima tentou se abrigar no banheiro, mas o homem a seguiu, derrubando o box e continuando as agressões. Devido ao estado de embriaguez, não foi possível colher a versão do suspeito. Ele foi levado à delegacia sem lesões aparentes, onde permanece à disposição da Justiça. A criança foi entregue aos cuidados da mãe e familiares.

Uma discussão que começou porque a mulher desativou o “azulzinho” relativo à confirmação de leitura do WhatsApp quase terminou em feminicídio em Cuiabá. Bêbado e com uma faca na cintura, um homem ameaçou matar a esposa e ainda quebrou o celular dela durante a briga na residência do casal, no bairro Jardim Vitória. A situação só não terminou em tragédia porque a Polícia Militar chegou a tempo e conteve o agressor.

Segundo o programa Cadeia Neles, da TV Vila Real, de quarta-feira (10), a vítima contou que o parceiro enlouqueceu ao perceber que as mensagens enviadas por ele não marcavam mais como visualizadas. Para o agressor, isso seria “prova” de traição e, na cabeça dele, lhe daria o “direito” de traí-la também. Após, ele tomou o celular dela, jogou no chão e ela precisou correr para o quarto onde estava o filho menor.

A filha mais velha disse que viu o homem armado com uma faca e dizendo que “não sairia da casa”. A PM foi acionada. O capitão Henrique, do Terceiro Batalhão, disse ao programa que a motivação absurda é parte do ciclo de violência que a vítima já enfrentava. “Ele viu que não tinha notificação no aparelho, que não estava ativado esse recurso, e aí disse que por conta disso poderia talvez até traí-la”, explicou o oficial.

Armado e dizendo que não aceitaria sair da residência, o agressor pulou o muro ao perceber a chegada da PM e ainda tentou resistir. “A guarnição teve que usar então uma arma de energia conduzida, a Taser, para imobilizá-lo”, afirmou o militar. O homem poderá responder por dano, ameaça e por tentativa de feminicídio. O caso é investigado pela Polícia Civil.