A adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, foi encontrada morta, enterrada no quintal de uma casa no Jardim Florianópolis, em Cuiabá nesta quinta-feira (13). Ela havia desaparecido em Várzea Grande na quarta-feira (12). O corpo, sem o bebê, estava enterrado nos fundos da residência de um casal que tentou emitir a declaração de nascimento de uma menina recém-nascida, no Hospital Maternidade Santa Helena, na Capital.
Conforme as primeiras informações, a garota, que estava no nono mês de gestação, saiu de casa para buscar doações de roupas de bebê e não deu mais notícias.
Nesta quinta-feira (13), um casal foi até o Hospital Santa Helena, em Cuiabá, tentar emitir a Declaração de Nascimento. Os criminosos alegaram que o parto ocorreu em casa.
Contudo, após exames médicos foi constatado que a mulher não teve gestação alguma. A polícia foi acionada e os criminosos levados para a Central de Flagrantes.
Por volta do meio dia, a Polícia Civil confirmou que o corpo da adolescente havia sido encontrado. Ele estava enterrado no quintal da casa dos suspeitos.
Investigados por matar grávida para arrancar bebê da barriga chegam à delegacia
Quatro investigados por suspeita de envolvimento no assassinato da adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, foram encaminhados à Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no início da tarde desta quinta-feira (13). O corpo da vítima estava enterrado em uma cova rasa no quintal de uma residência localizada no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá, e foi encontrado nesta manhã.
Emilly estava gestante de 9 meses e, ao que indica preliminarmente a Polícia Civil, ela teve o bebê retirado à força por criminosos. A vítima era moradora de Várzea Grande e havia saído de casa nessa quarta-feira (12) para buscar doações de roupas para filha. Contudo, ela não retornou à residência e foi dada como desaparecida desde então.
Até o momento, a principal suspeita é de que um casal esteja envolvido no assassinato da adolescente. Isso, porque ainda nesta quinta, os dois suspeitos teriam tentado registrar uma menina recém-nascida no Hospital Santa Helena. Na unidade de saúde, eles alegaram que teriam feito o parto em casa, porém, a equipe médica identificou, por meio de exames, que a mulher não havia tido nenhuma gestação recente.
Bebê arrancado da barriga da mãe está no Hospital Santa Helena e passa bem
A recém-nascida que foi arrancada da barriga da adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, está em observação no Hospital Santa Helena, em Cuiabá, e passa bem. A informação sobre o quadro de saúde da bebê foi repassada ao pelo ex-diretor geral da unidade de saúde, Marcelo Sandrin.
Em conversa com a reportagem, Sandrin contou que a criança está bem, sendo acompanhada pela equipe de pediatria do hospital. Na unidade de saúde, a criança também está sendo assistida pelo Conselho Tutelar e pelos policiais da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (DEDDICA).
“Ela está sendo acompanhada pela equipe de pediatria que, por coincidência, o pediatra é o meu filho Eduardo Sandrin”, afirmou o médico.
Por enquanto, a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu quatro por envolvimento no crime, sendo três homens e uma mulher. Desses, apenas dois tiveram a identidade confirmada pela polícia, são o chefe de cozinha Christian Cebalho e Nataly Helen Martins Pereira, que confessou ter assassinado e tirado o bebê da barriga da adolescente.
A Polícia Civil chegou até os envolvidos após o casal, acompanhado de uma mulher, ir até o Hospital Santa Helena para conseguir assistência à recém-nascida, filha de Emilly. Na unidade de saúde, o trio disse que a criança tinha nascido de um parto domiciliar.
“Eles chegaram por volta das 16h30, 17h dessa quarta-feira (12), acompanhados por uma mulher que eles chamavam de cunhada e dizendo que tinham tido um parto domiciliar. A mulher disse que tinha tido um parto em casa e queria assistência”, explicou Marcelo Sandrin.
Contudo, após alguns exames preliminares feitos em Nataly, foi identificado que não havia sinais nela que indicassem que teria feito uma parto recente. Diante disso e de atitudes suspeitas, como nervosismo e insistência para ir embora, a equipe médica do hospital percebeu que algo estava errado e acionou a polícia.
A adolescente estava desaparecida desde ontem, quando saiu da residência onde morava, em Várzea Grande, para buscar doações de roupas para filha. Contudo, ela não retornou ao imóvel e foi dada como desaparecida desde então. Após a tentativa de registro da recém-nascida, a polícia conseguiu levantar a suspeita do local onde a vítima poderia estar.
O corpo de Emilly foi localizado enterrado em uma cova rasa no quintal de uma casa localizada no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá. No local, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec-MT) constatou que a adolescente foi morta asfixiada e logo depois teve a barriga cortada para a retirada do bebê.