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Cláudia de Jesus: “a luta pelos direitos das mulheres é permanente”

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Desde que assumiu o mandato, a deputada estadual Cláudia de Jesus (PT) atua em defesa de políticas públicas de gênero. Bem antes de ser eleita para a Assembleia Legislativa, ela já estava nos movimentos sociais, na Câmara de Vereadores e na Secretaria de Agricultura de Ji-Paraná na luta pela promoção de direitos humanos.

Desde que ocupou cargo no poder legislativo promoveu inúmeras reuniões com a sociedade e os governos, realiza audiências públicas, faz indicações, requerimentos, projetos de lei e desenvolve ações nas Comissões de saúde, agricultura, agropecuária, habitação e defesa dos direitos da criança, adolescente, mulher e idoso, para que mulheres nas zonas urbana e rural tenham acesso aos seus direitos.

“A luta em defesa dos direitos e promoção das mulheres é crucial para alcançar a inclusão social. Precisamos agir juntas para proteger e defender as mulheres de todas as formas de violência, garantindo oportunidades iguais e construindo uma sociedade mais justa e equitativa para todos”, declarou a deputada.

No ano passado, a deputada esteve em Brasília (DF) dialogando com ministros do governo Lula sobre promoção da igualdade racial, ações para saúde, reforma agrária, regularização fundiária e construção da Casa da Mulher Brasileira em Porto Velho e Ji-Paraná. A iniciativa tem o objetivo de abrigar mulheres em situação de violência, acompanhadas ou não de seus filhos.

Mais de 500 mulheres rondonienses estiveram no ano passado na Capital Federal na Marcha das Margaridas em busca de respeito, proteção e direitos sociais. A deputada não só incentivou a caravana, como esteve conversando com os governos sobre as principais pautas.

Nas últimas décadas, Rondônia ficou conhecido como o Estado brasileiro que mais mata mulheres e com a maior taxa de feminicídio. A média é de 3,0 mortes por 100 mil mulheres: um número duas vezes maior que a média nacional. Cláudia de Jesus faz frente pela proteção das mulheres negras, periféricas, ribeirinhas, pescadoras, seringueiras, extrativistas, quilombolas, indígenas, atípicas, domésticas, mães e todas as outras pessoas que representam o sexo feminino na sociedade. De acordo com a deputada, o dia 8 de março é uma lembrança importante para que todas sejam valorizadas e reconhecidas.

“Muito me emociona falar desse assunto porque já vi muitas companheiras perderem a vida. Por isso, precisamos de mais mulheres ocupando espaços de poder. É nesses lugares onde vamos levantar a voz, protocolar documentos, destinar recursos, estabelecer ações sociais pela igualdade de gênero e para que possamos continuar vivas. Sobreviver continua sendo uma luta permanente. As mulheres rondonienses precisam de dias felizes, e esse é o meu sonho e meu desejo’, disse Cláudia de Jesus.

Entre os projetos de lei apresentados no mandato da deputada estão: a instituição do Dia Estadual pelo Fim do Feminicídio, marcado anualmente em 25 de março. E a lei que torna obrigatória a notificação, por parte dos condomínios residenciais, aos órgãos de segurança pública, sobre casos ou suspeitas de violência doméstica e familiar contra mulheres. Houve também diversas solicitações da comunidade acolhidas, por solicitação da parlamentar, pelo governo estadual, como: garantir atendimento digno nas Delegacias de Defesa da Mulher e ampliar o acesso à educação infantil.

Por Francisco Costa e Cristiane Abreu – Assessoria parlamentar.

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