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Terça-feira, 26 de novembro de 2024, às 19:23:13 - Email: [email protected] - Tel: 69 9 9284-5099



Menina de 5 anos morre, e família aponta medicação errada em UPA

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Uma criança, de 5 anos, morreu após complicações supostamente causadas por medicações erradas receitadas por médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Cristo Rei, em Várzea Grande (MT).

Venezuelana, a criança morreu na madrugada de terça-feira (5/3), com infecções nos pulmões, no fígado, nos rins e na medula óssea, após quatro dias internada no Hospital do Câncer de Mato Grosso (HCan-MT), na capital.

Segundo a avó da vítima, Yeliza Benecida por Dios, a menina apresentava sintomas gripais, garganta inflamada e febre na primeira ida à UPA Cristo Rei. Na primeira consulta, a médica receitou medicamentos como dipirona, soro, calmante e para o estômago, mas não incluiu antibióticos na receita.

Após o primeiro atendimento, a familiar relata que a febre não abaixou e a neta começou a apresentar cada vez mais fraqueza, incluindo cor amarelada nos olhos. Além disso, devido à infecção ainda desconhecida, parte das nádegas da criança já tinha sido “comida” pela infecção ainda desconhecida.

Ao retornar para a UPA diante da piora, uma outra médica atendeu a criança e se espantou com a situação no quadril. Segundo a avó, a profissional anterior intrometeu-se na consulta e assumiu o atendimento, rasgando e jogando a primeira receita fora.

“Ela pegou [a receita], rasgou e jogou fora. E eu me pergunto o por quê? Ela nem chegou de tocar na nenê, enquanto a outra médica se assustou quando viu o bumbum dela e disse que ela não tinha como ficar em casa”, explicou Yelena.

Após isso, a criança ficou internada três dias no Pronto-socorro de Várzea Grande, onde a infecção foi identificada, mas já em estado avançado. Uma vez constatada a contaminação da medula óssea, a criança foi transferida para o HCan.

Até a última segunda-feira (4), a menina tinha apresentado melhora e sua pressão estava estável. Entretanto, ela veio a óbito nesta madrugada.

Outro lado

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Várzea Grande e tentou posicionamento junto à Secretaria Municipal de Saúde, mas não houve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação.

RD News

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